Com o início do ano letivo se aproximando em Portugal, milhares de estudantes calouros enfrentam a busca por acomodações acessíveis, o que tem se revelado um desafio crescente. O aluguel de quartos para estudantes viu um aumento de 10% em um ano, com preços médios variando de €425 a €450 nas cidades de Porto e Lisboa, de acordo com dados do Observatório do Alojamento.
Essa realidade coloca uma pressão financeira adicional sobre os novos universitários, muitos dos quais não possuem emprego ou suporte financeiro familiar.
Alugar um apartamento no Brasil para estudantes ou recém-chegados muitas vezes se torna uma tarefa financeiramente desafiadora. Os preços frequentemente ultrapassam limites razoáveis e os proprietários podem solicitar adiantamentos substanciais.
A situação se torna ainda mais complicada para estrangeiros, que também precisam arcar com custos de passagem aérea e mensalidades mais elevadas devido à falta de cidadania. A demanda por apartamentos não é apenas impulsionada por estudantes, mas também por imigrantes que buscam moradia em cidades turísticas, onde a concorrência com turistas em busca de aluguel temporário eleva os preços e a complexidade dos processos burocráticos para assinar novos contratos.
Com o aumento do número de estudantes universitários deixando suas cidades natais para buscar ensino superior em outras localidades, a busca por moradia acessível se tornou um desafio significativo. Uma das alternativas, administrada pelo governo, é o acesso às 16 mil camas disponíveis em alojamentos estudantis. Contudo, essa opção está longe de suprir a demanda, já que somente em 2022, mais de 110 mil alunos deixaram suas cidades para estudar.
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Informações retiradas de Gian Amato à Globo