A nova edição do Índice de Demanda Imobiliária (IDI-São Paulo) revelou que as zonas sul e oeste da capital paulista estão entre as áreas mais atrativas para quem busca investir ou comprar imóveis residenciais verticais. A pesquisa avaliou a atratividade imobiliária em São Paulo com base em dados reais de transações e analisou cinco grandes regiões da cidade: norte, sul, leste, oeste e centro.
A zona sul se destacou no segmento econômico, com imóveis de até R$12 mil o metro quadrado, enquanto a zona oeste dominou nos segmentos de médio (R$12 mil a R$24 mil) e alto padrão (acima de R$24 mil).
O estudo é parte do IDI Brasil — que já está na terceira edição — e foi desenvolvido pelo Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Pela primeira vez, São Paulo recebeu um recorte exclusivo por conta de sua dimensão e importância no mercado imobiliário nacional.
“A capital paulista representa um desafio à parte. Seus números superam os de qualquer outra cidade brasileira, então desenvolvemos variáveis específicas para garantir uma análise justa e completa”, explicou Gabriela Torres, gerente de Inteligência Estratégica do Ecossistema Sienge.
Zonas mais atrativas por segmento
Econômico:
- 1º lugar: Zona Sul – 0,817
- 2º lugar: Zona Leste – 0,737
- 3º lugar: Zona Oeste – 0,689
Médio padrão:
- 1º lugar: Zona Oeste – 0,791
- 2º lugar: Zona Sul – 0,636
- 3º lugar: Zona Leste – 0,515
Alto padrão:
- 1º lugar: Zona Oeste – 0,747
- 2º lugar: Zona Sul – 0,650
- 3º lugar: Zona Leste – 0,538
O levantamento também destacou a ascensão da zona norte no cenário de alto padrão, subindo da quinta para a quarta posição no início de 2025, sinalizando uma valorização significativa da região.
Como o índice foi calculado
A atratividade imobiliária em São Paulo foi definida com base em seis indicadores principais:
- Demanda – número de compradores potenciais, com dados do IBGE.
- Dinâmica econômica – geração de empregos e renda, com base em Caged, Receita Federal e IBGE.
- Ofertas de terceiros – quantidade de imóveis já disponíveis no mercado.
- Demanda direta CV CRM – interesse direto de potenciais compradores, medido via geração de leads.
- Atratividade de lançamentos antigos – desempenho de empreendimentos com mais de 12 meses.
- Atratividade de novos lançamentos – procura por empreendimentos lançados no último ano.
As regiões são classificadas com base em um score de 0 a 1,000, onde valores mais próximos de 1 indicam maior atratividade. As categorias vão de “Muito Baixa” a “Muito Alta”.
Com esses dados, o mercado passa a contar com uma ferramenta robusta para entender quais regiões de São Paulo estão mais promissoras para lançamentos e investimentos imobiliários.
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Informações retiradas de Letícia Furlan a Exame