Casas automatizadas agora fazem parte do dia a dia das pessoas que têm procurado, cada vez mais, por praticidade nos empreendimentos lançados pelo mercado imobiliário. De olho nessas demandas, muitas construtoras têm se dedicado a desenvolver ferramentas diferenciadas a fim de, não apenas deixar as residências mais tecnológicas, como também mais econômicas e funcionais.
Placas fotovoltaicas, pontos de abastecimentos para carros elétricos e a reutilização da água da chuva para áreas comuns nos condomínios são alguns dos exemplos citados pelo vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES), Leandro Lorenzon, como os serviços mais populares nos novos empreendimentos do mercado.
O resultado são novos produtos com maior responsabilidade ambiental e busca por inovação tecnológica. As atualizações do setor têm sido cada vez mais dinâmicas, principalmente, em um cenário pós-pandemia, em que a relação indivíduo x casa aumentou significativamente.
“Por uma questão de redução de custos, novos prédios não contam mais com porteiros, o que afeta diretamente o recebimento de mercadorias, por exemplo. Por isso, os armários inteligentes têm ganhado espaço, onde o entregador recebe um comprovante e, por meio da internet, o morador recebe uma mensagem em que a entrega já chegou ao seu destino, acompanhada de um código para a retirada no produto ao final do dia”, explica Leandro.
Elevadores mais tecnológicos
Quando o assunto é economia de energia, até os elevadores ganharam novas tecnologias para atender aos projetos residenciais, assim como solucionar a manutenção a partir da digitalização dos processos.
O objetivo, segundo o gestor de obras novas da filial capixaba da TK Elevator, Alexandre Vareira, é reduzir o máximo de tempo em que ele fica parado por problemas técnicos e, consequentemente, economizar nas contas de energia do condomínio ao final do mês.
“Desenvolvemos uma solução denominada MAX, que se baseia no conceito de manutenção preditiva e que está atrelada à aplicação de internet das coisas, big data, inteligência artificial e machine learning. Quando algo não está funcionando como deveria, o MAX identifica o problema antes que alguém perceba e já emite uma solicitação de ordem de serviço corretiva, para que um técnico vá até aquele condomínio efetuar a manutenção”, afirma Vareira
É possível programar os elevadores para atender andares específicos quando houver um evento, bem como nos horários de maior tráfego, quando o fluxo de pessoas em determinado período aumenta. A solução foi pensada para ter mais praticidade do condômino, que não precisa mais se preocupar com problemas de manutenção dos serviços e manter a funcionalidade de atividades diárias dentro do empreendimento.
Concierge digital
Sobre serviços de concierge digital, o aplicativo apepê (escrito em minúsculas mesmo), por exemplo, tem como foco facilitar necessidades entre os residentes e o condomínio.
“Bem semelhante ao de pedir uma refeição por aplicativo, nós ressignificamos a experiência de viver e morar. Com um ecossistema de serviços que conta com a expertise de empresas muito bem preparadas para gerir especificamente cada um dos serviços disponíveis”, destaca o CEO da empresa, Carlos Castro.
Além do serviço de armário inteligente, o empresário destaca que o aplicativo permite avisar a visita de um familiar, amigo ou prestador de serviço e cadastrar os dados dos visitantes autorizados para a portaria. Assim como pode ser utilizado para reservar as áreas comuns, respeitando todas as regras definidas pelo condomínio.
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Informações retiradas da Gazeta