O Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Max Retail (MAXR11), no Brasil, fechou um acordo com a Americanas (AMER3), uma grande empresa varejista e locatária do fundo, em relação aos pagamentos de aluguel atrasados. A Americanas, que está atualmente em recuperação judicial com uma dívida que ultrapassa R$40 bilhões, ocupa seis de oito propriedades dentro do portfólio do fundo, abrangendo cerca de 60.000 metros quadrados de espaço.
De acordo com o MAXR11, a Americanas não havia coberto integralmente o aluguel dos meses de fevereiro, março, abril e maio. O valor pendente originou-se de um aumento no aluguel implementado no início do ano, resultando em uma diferença acumulada de quase R$90.000 por mês.
Na tentativa de recuperar a dívida e manter uma relação positiva com a Americanas, a equipe de gestão do fundo concordou em reduzir a taxa de aluguel paga pela empresa varejista.
Um acordo comercial foi formalizado entre um fundo e a empresa Americanas, visando resolver a inadimplência parcial mensal desde janeiro. Com o intuito de manter um bom relacionamento entre as partes, o fundo e a Americanas concordaram em ajustar as condições do acordo. Isso inclui a redução do valor mensal de locação para o patamar de janeiro de 2023, antes do reajuste. Essa redução terá um impacto de cerca de R$ 0,05 por cota na receita mensal da carteira do fundo.
Além disso, o acordo prevê o recebimento dos aluguéis parciais em atraso, o que representará um aumento no resultado do fundo. Estima-se que essa regularização resultará em um acréscimo de aproximadamente R$0,16 por cota. A administração do fundo imobiliário MAXR11 revelou sua abordagem para manter a Americanas como inquilina, visando evitar o aumento da taxa de vacância.
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Informações retiradas de Wellington Carvalho à Info Money