A empolgação inicial em Paris com as Olimpíadas está esfriando à medida que proprietários de apartamentos de luxo se veem obrigados a cortar preços diante de uma demanda aquém das expectativas e um mercado saturado.
A agência imobiliária Engel and Völkers relata que a demanda não está correspondendo às expectativas. “A oferta está lá, mas não temos tanta demanda quanto esperávamos”, afirma Omar Meniri, chefe de aluguéis de Paris na empresa. “Infelizmente, no momento, não está à altura do que eu esperava”.
Proprietários que inicialmente vislumbraram lucros substanciais agora estão revendo suas estratégias. Muitos anunciaram seus imóveis a preços três a quatro vezes maiores do que a média diária, apenas para se depararem com uma escassez de interessados dispostos a pagar.
Diante desse cenário, Nathalie Garcin, co-presidente da Emile Garcin, reduziu os preços pela metade e está adotando critérios mais rigorosos na seleção dos imóveis anunciados. “Estamos negociando com os proprietários sobre como definir os preços”, diz Garcin.
Apartamentos de alto padrão, que costumavam ser alugados por valores exorbitantes, agora estão disponíveis por até 60% a menos do que meses atrás. De acordo com dados de empresas imobiliárias, residências de 100 metros quadrados estão sendo alugadas por cerca de 10 mil euros por semana, uma queda significativa em relação aos 20 mil a 30 mil euros anteriores.
A disponibilidade de aluguéis de curto prazo durante os Jogos Olímpicos ainda é alta, com dois terços das noites disponíveis em apartamentos de quatro e cinco quartos em Paris ainda sem reservas, conforme a AirDNA.
Benjamin Brjost, diretor de aluguel de temporada para a região de Paris na agência Barnes, observa uma desaceleração significativa nas reservas. “Estamos vendo uma grande desaceleração”, afirma Brjost.
Com turistas ricos que já reservaram suas hospedagens com antecedência, especialistas preveem que a situação possa piorar, especialmente se os preços continuarem a cair. Além disso, há o risco de cancelamentos de reservas caso turistas encontrem opções mais baratas.
Para muitos proprietários de imóveis de alto padrão, os custos de preparação para alugar durante as Olimpíadas podem não compensar se os preços continuarem em queda. Baptiste Albot, chefe de aluguéis na Emile Garcin, observa que muitos proprietários podem simplesmente desistir da ideia de alugar. “Esses são clientes que têm dinheiro suficiente para não precisar alugar nada”, diz Albot. “Ninguém quer alugar por 5mil euros por semana”.
A empolgação inicial em Paris com as Olimpíadas está esfriando à medida que proprietários de apartamentos de luxo se veem obrigados a cortar preços diante de uma demanda aquém das expectativas e um mercado saturado.
A agência imobiliária Engel and Völkers relata que a demanda não está correspondendo às expectativas. “A oferta está lá, mas não temos tanta demanda quanto esperávamos”, afirma Omar Meniri, chefe de aluguéis de Paris na empresa. “Infelizmente, no momento, não está à altura do que eu esperava”.
Proprietários que inicialmente vislumbraram lucros substanciais agora estão revendo suas estratégias. Muitos anunciaram seus imóveis a preços três a quatro vezes maiores do que a média diária, apenas para se depararem com uma escassez de interessados dispostos a pagar.
Diante desse cenário, Nathalie Garcin, co-presidente da Emile Garcin, reduziu os preços pela metade e está adotando critérios mais rigorosos na seleção dos imóveis anunciados. “Estamos negociando com os proprietários sobre como definir os preços”, diz Garcin.
Apartamentos de alto padrão, que costumavam ser alugados por valores exorbitantes, agora estão disponíveis por até 60% a menos do que meses atrás. De acordo com dados de empresas imobiliárias, residências de 100 metros quadrados estão sendo alugadas por cerca de 10 mil euros por semana, uma queda significativa em relação aos 20 mil a 30 mil euros anteriores.
A disponibilidade de aluguéis de curto prazo durante os Jogos Olímpicos ainda é alta, com dois terços das noites disponíveis em apartamentos de quatro e cinco quartos em Paris ainda sem reservas, conforme a AirDNA.
Benjamin Brjost, diretor de aluguel de temporada para a região de Paris na agência Barnes, observa uma desaceleração significativa nas reservas. “Estamos vendo uma grande desaceleração”, afirma Brjost.
Com turistas ricos que já reservaram suas hospedagens com antecedência, especialistas preveem que a situação possa piorar, especialmente se os preços continuarem a cair. Além disso, há o risco de cancelamentos de reservas caso turistas encontrem opções mais baratas.
Para muitos proprietários de imóveis de alto padrão, os custos de preparação para alugar durante as Olimpíadas podem não compensar se os preços continuarem em queda. Baptiste Albot, chefe de aluguéis na Emile Garcin, observa que muitos proprietários podem simplesmente desistir da ideia de alugar. “Esses são clientes que têm dinheiro suficiente para não precisar alugar nada”, diz Albot. “Ninguém quer alugar por 5mil euros por semana”.
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Informações retiradas de Exame
