A cidade de São Paulo possui várias regiões que são consideradas centros econômicos, como a Avenida Paulista, a região do Itaim Bibi, Brooklin e Vila Olímpia.
De acordo com estudo realizado pela consultoria imobiliária JLL, os preços dos aluguéis subiram para mais de R$20/m² ao mês no terceiro trimestre de 2021, representando um crescimento de 7% em relação a 2020.
O cenário dos grandes centros empresariais também é afetado pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), referência para o setor imobiliário para reajuste de contratos de aluguel, que acumulou alta de 17,78% entre janeiro e dezembro de 2021.
A alta dos preços dos aluguéis e os impactos da pandemia no trabalho e na economia fizeram com que muitas empresas optassem por ambientes menores ou para espaços de coworking na busca pela diminuição dos custos com locação, luz, água, internet, telefone, entre outros recursos.
Segundo dados do Censo 2021 da Associação Nacional de Coworkings e Escritórios Virtuais (ANCEV), o setor teve resultados positivos mesmo durante a pandemia, com quase 50% dos coworkings entrevistados obtendo lucro acima ou dentro do esperado, e 30% firmando que pelo menos da metade de seus clientes, antigos ou novos, aderiram ao formato híbrido de trabalho.
“Os coworkings se fixaram como uma alternativa para controlar gastos e manter a eficiência operacional dos colaboradores e estabelecer networking, além de oferecerem um ambiente favorável ao bem-estar e no qual é possível diminuir ou crescer o número de posições com agilidade e sem pegadinhas contratuais. Como resultado, 87% dos espaços tiveram um lucro de até R$ 250 mil no último ano”, destaca a diretora da ANCEV, Mari Gradilone.
Fonte: Capital Econômico