O mercado imobiliário sempre foi um porto seguro para investidores e em épocas de Selic baixa como agora (2% a.a.) é uma das opções mais rentáveis e seguras. No entanto, nem todos os corretores sabem trabalhar bem todas as oportunidades. As ações imobiliárias, por exemplo, é uma delas.
É muito importante que o corretor conheça bem os detalhes destes papéis de empresas de construção e locação civil. Assim você pode informar melhor seus clientes, tirar dívidas e dar sugestões assertivas de bons negócios.
Veja como aproveitar mais a curva crescente de recuperação do mercado sabendo explorar o mundo das ações imobiliárias.
O que são as ações imobiliárias?
Todas as empresas precisam de recursos para ter sustentabilidade e uma forma de conseguir isso é abrindo seu capital na Bolsa de Valores. É exatamente isso que acontece no mercado imobiliário.
Grandes empresas do setor – sociedades anônimas de capital aberto (S.A.) vendem ações imobiliárias na Bolsa de Valores. No Brasil as operações são feitas pela B3, antiga Bovespa.
Criada em 1890, hoje a B3 é a única Bolsa de Valores atuante no país, desde 200 integrando todas as negociações referentes a ações e títulos públicos.
No total são mais de 300 empresas listadas, mas indiretamente a B3 também negocia ações de outras 100 companhias estrangeiras.
Assim, ao comprar ações imobiliárias o investidor torna-se sócio da empresa, compartilhando lucros e prejuízos. Cada ação corresponde à fração mínima do quadro societário.
Conheças as oportunidades oferecidas pela Bolsa
A Bolsa oferece várias oportunidades de investimento em ações imobiliárias. O investidor por diversificar ou concentrar o capital em empresas de construção ou comercialização de imóveis em geral, como locação e venda de apartamentos, casas, terrenos, salas comerciais, lojas, galpões, etc.
Dessa forma, a B3 divide as ações imobiliárias em dois grupos de investimento: as empresas de intermediação imobiliária e as de exploração de imóveis.
No primeiro grupo, há duas empresas de intermediação imobiliária: a Brasil Brokers (cujo nome de pregão é BR Brokers) e a LPS Brasil – Consultoria de Imóveis (Lopes Brasil).
Já no segundo grupos são 6 empresas: Aliansce Sonae Shopping Centers (Aliansconae), Br Malls Participações (BR Malls Par), Br Properties (Br Propert), Cia Habitasul de Participações (Habitasul), Correa Ribeiro Comércio e Indústria (Cor Ribeiro) e Cyrela Commercial Property Empr Part (Cyre Com-CCP).
Ações imobiliárias x fundos imobiliários: qual a diferença?
O corretor deve dominar bem a diferença entre ações imobiliárias e fundos imobiliários, porque é uma dúvida comum, principalmente para quem está começando a investir.
Enquanto as ações dizem respeito a determinadas empresas, os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) são aglomerados de papéis relacionados ao mercado imobiliário em geral.
O investimento é feito através de uma gestora, que distribui os recursos de acordo com as melhores ativos do momento, pulverizando os riscos. Os dividendos são proporcionais ao volume adquirido.
Por outro lado, os FII acabam tendo mais custos do que aplicação direta em ações imobiliárias, com várias taxas, como a da gestora e as de cada fundo.
Por que vale a pena investir nas ações?
É preciso deixar claro que o investimento em ações imobiliárias envolve riscos. Afinal, as próprias empresas do setor estão sempre expostas a intempéries do próprio mercado – inclusive como a própria crise do coronavírus.
No entanto, o mercado imobiliário é um dos setores mais sólidos da economia. Prova disso é a surpreendente recuperação do setor no momento, muito graças às diversas medidas de mitigação e adaptação à crise.
Essa resiliência do mercado imobiliário é uma das razões pelas quais o setor é tão atrativo. Por isso, apesar dos riscos, o retorno das ações imobiliárias é considerado bastante significativo.
Recuperação
Para se ter uma ideia, em 2019, o Imob – índice que concentra as ações de construtoras e shoppings – teve uma alta de 70,60%. Praticamente o dobro do índice Ifix, que mede a alta dos fundos imobiliários no mesmo período, que ficou em 36%.
Já em 2020, o Imob sofreu queda por causa da pandemia, o que já era esperado. A surpresa com a Covid-19 e as incertezas que se seguiram paralisaram praticamente todo o mercado de investimentos.
No entanto, alguns meses depois o mercado de ações imobiliárias voltou a se movimentar e hoje já mostra sinais claros de uma boa recuperação.
Não esqueça que para indicar o melhor investimento ao seu cliente o corretor precisa conhecer bem seu perfil. Para ganhar agilidade e assertividade, a melhor coisa é apostar nas inovações tecnológicas.
Elas ajudam o corretor a ter mais agilidade no seu dia a dia e a ter acesso rápido a todas as informações sobre cada cliente, otimizando suas ações.
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