O mercado imobiliário brasileiro, especialmente o segmento residencial voltado ao programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), enfrenta desafios crescentes no cenário pós-pandemia. Um dos principais obstáculos é a necessidade de absorver o aumento dos custos de insumos sem comprometer a metragem dos apartamentos e a capacidade de pagamento dos compradores, principalmente na faixa 2 do programa.
Embora novos subsídios estaduais, como o programa Morar Bem em Pernambuco, tenham sido implementados, a renda do brasileiro não acompanhou a escalada inflacionária dos últimos anos. Isso gerou um aumento significativo nas negativas e condicionamentos das propostas enviadas à Caixa Econômica Federal, uma vez que a aprovação do crédito é crucial para viabilizar as operações. Quando a proposta não alcança a aprovação total do crédito, o saldo residual deve ser pago após a conclusão da obra, o que aumenta o risco do negócio (pró-soluto).
Para contornar essa realidade, incorporadoras e construtoras têm buscado soluções como melhores negociações na aquisição de terrenos, gestão de obras mais eficiente, e equipes especializadas na aprovação de crédito e recuperação da inadimplência. A Caixa, por sua vez, utiliza critérios rigorosos para aprovar projetos, considerando fatores como localização, acesso pavimentado e proximidade ao transporte público. Além disso, incentiva boas práticas de gestão com o Selo Casa Azul + CAIXA, que valoriza obras alinhadas às políticas ESG.
Incorporadoras que conseguem desenvolver projetos atendendo todas as exigências da Caixa e das prefeituras, além de agregar diferenciais como localizações privilegiadas e inovações, demonstram maturidade no mercado. Um exemplo é a MaxPlural, que inseriu um elevador de cargas em um projeto MCMV para resolver o problema de edifícios de quatro pavimentos sem desalinhar a viabilidade financeira, trazendo comodidade para os moradores e mantendo o custo de condomínio acessível “Isso trouxe comodidade para os moradores, baixo custo de condomínio e, o mais importante, se encaixou no orçamento dos compradores.”.
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Informações retiradas de Igor Dias à Folha de Pernambuco