Temos uma diminuição da barreira entre o digital e o tangível e, dentro deste cenário, é preciso criar uma conexão com a experiência do cliente para obter uma estratégia de Marketing eficaz. O debate é realizado em torno do papel da produção de conteúdo na era da Inteligência Artificial no mercado imobiliário.
O papel não é mais apenas do departamento comercial, também é necessário criar ações e campanhas para despertar o interesse do cliente em redes sociais, ou seja, é preciso oferecer uma ótima experiência ao cliente para ganhar uma vantagem competitiva para uma imobiliária
Construir uma rede de relacionamento por meio de uma estratégia de marketing é perfeito, antes o mercado imobiliário era vertical e o cliente corria atrás para a compra do imóvel, isso há dez anos, agora temos um mercado horizontal onde cliente, corretores, construtoras e incorporadoras estão ligados um ao outro, por igual, e o motivo é que há mais oferta de produtos, ao contrário de anos atrás. Sendo assim, é preciso chamar a atenção e consciência da oferta do cliente com o digital.
Antes o cliente tinha interesse e procurava o apartamento em anúncios de jornais, hoje ele mudou a maneira de pesquisa com as redes sociais. Não foi só a combinação de juros baixos e home office que fez aumentar a procura por imóveis, há muito mais do que isso. Também podemos somar a interação digital e como construtoras, imobiliárias e incorporadoras estão usando dados no trato com os clientes. Não considerar o on-line como algo muito desejado pelo cliente é estar ainda no passado.
A interação digital é uma motivação para a venda do corretor, é necessário compreender como o cliente se comunica, pois isso gera empatia. É fundamental estudar os motivos que tornam um profissional mais sucedido que o outro.
O setor de marketing tem, entre suas funções, a organização de processos para garantir melhores resultados, é importante se atentar a três pontos: tempo, atividade e energia, pois a performance consiste em equilibrar esses três fatores.
O objetivo é querer ter o máximo de performance dentro de um custo e tal custo não poderá comprometer a atividade no período posterior, pois há de ser considerado o tempo de vida do produto.
Voltando a falar em dados, a lógica entre as ações cotidianas do cliente é imprescindível, pois dados não envolvem apenas a lógica do algoritmo, deixe essa parte para o programador resolver.
O volume de dados não é só o que importa, é necessário saber coletar a melhor
informação do cliente para que ele tome a decisão de compra. Isso pode ser
feito em conversas nas redes sociais, por telefone e presencialmente.
Os algoritmos das redes sociais estudam a decisão do cliente e modulam a informação, mas também é crucial escutar o que o cliente não fala e como ele reage é o caminho para errar cada vez menos.
A relação de causa e efeito vai determinar os resultados. Tirar o cliente do modo digital para levá-lo às conexões do mundo real é o segredo. Com essa estratégia, a venda será uma consequência.
Fonte: Gazeta