Os contratos de aluguéis no Tocantins podem sofrer reajustes de até 10,72% no mês de julho. Esse aumento, no entanto, pesa mais no bolso de famílias de baixa renda, cujo valor com despesas de aluguel já compromete 40% da renda de muitos moradores, inclusive de regiões afastadas do centro.
Entre os índices utilizados para determinar o valor do reajuste estão o IPCA e o IPCM. O conselheiro Palmiro Viana, do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), explica que o cálculo é feito com base na somatória dos últimos 12 meses.
Segundo Luana Noleto, presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do estado, o aumento ocorre porque as casas e apartamentos são insuficientes para os interessados. “É a lei da oferta e procura. Quanto menos oferta a gente tem, maior vai ser a procura e isso dificulta, gerando um aumento”, diz.
Embora o reajuste seja feito anualmente, existem algumas alternativas, como a negociação do tempo de contrato. “A dica é que as pessoas façam contratos menores. Se as coisas apertarem, você pode mudar”, explica o economista Pedro Henrique.
Fonte: G1