O mercado imobiliário de alto padrão aquece não só o setor da construção, como também reflete no segmento de locação de propriedades de luxo. No mercado internacional de Londres, Nova York e Paris, a demanda por esse tipo de imóveis reduziu os estoques, causando uma elevação nos preços do aluguel desde o ano passado.
O mercado de residências super prime da capital inglesa, cujo valor do aluguel é a partir de US$7 mil a semana, ficou 30% mais caro de um ano para cá. Entre julho e setembro foram fechados 45 contratos de locação entre 30 e 90 dias.
Nos Estados Unidos foram 494 luxury homes, com preço médio de US$13,5 mil, alugadas em maio deste ano, 16% a mais comparado ao mesmo período de 2021. Já na Itália, o mercado de propriedades de luxo movimenta anualmente cerca de € 250 milhões.
A escolha por hotéis 5 estrelas é uma tendência mundial, os viajantes têm buscado cada vez mais um modelo de hospedagem que ofereça alto nível de conforto, qualidade das instalações e maior privacidade. Até o final da década, esse segmento deve faturar cerca de US$119 bilhões.
“Após dois anos de restrições, as pessoas estão buscando, acima de tudo, experiências únicas e momentos especiais em suas viagens de lazer ou mesmo nas estadias de longo prazo”, afirma Leonardo Tristão, diretor-geral do Airbnb para a América do Sul.
No Brasil, a plataforma do Airbnb possui, pelo menos, 8 categorias voltadas para o público de alta renda. As opções mais exclusivas da plataforma concentram-se em Angra dos Reis e Paraty (RJ), Praia do Forte (BA), e nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro, um dos destaques é a mansão de quase cinco mil metros quadrados de área construída num terreno de 39 mil metros quadrados, na areia de Armação dos Búzios, o balneário mais charmoso do país. Anunciada por R$ 86 mil a diária no Airbnb, a casa tem dez suítes-padrão e cinco dormitórios de serviço, piscina com cozinha gourmet própria, quadra de tênis e garagens para carros e barcos
Fonte: Valor econômico