O índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em 0,59% no mês de maio, após alta de 1,73% em abril, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa alta é a maior para o mês de maio desde 2016 quando fechou em 0,86%.
O resultado surpreendeu as 35 construtoras e instituições financeiras ouvidas pela Valor Data que previam alta de 0,45% com intervalo de 0,29% a 0,70%. O aumento de 5,24% no preço de produtos farmacêuticos influenciou 0,17 ponto percentual no IPCA-15 de maio.
Em 12 meses o IPCA-15 acumulou 12,20%, o maior desde novembro de 2003 quando atingiu o patamar de 12,69%.
Dos nove grupos analisados para cálculo do IPCA-15 cinco mostraram aceleração entre abril e maio, com destaque para os artigos de residência (de 0,94% para 0,98%), saúde e cuidados pessoais (de 0,47% para 2,19%), despesas pessoais (de 0,52% para 0,74%), educação (de 0,05% para 0,06%) e comunicação (de -0,05% para 0,50%).
Os grupos de alimentação e bebidas (2,25% para 1,52%), habitação (1,73% para -3,85%), vestuário (1,97% para 1,86%) e transportes (3,43% para 1,80%), por outro lado, apresentaram taxas menores.
O grupo de habitação ajudou a conter o IPCA-15 no mês de maio, puxado pela energia elétrica cuja queda foi de 14,09% no preço.
Fonte: Valor econômico