Uma casa com vista para a linha da água, com custo mais acessível do que as moradias tradicionais e a possibilidade de mudança imediata: essas são as casas-barco, uma tendência fortemente impulsionada pela pandemia, cujo confinamento instigou algumas pessoas a buscarem por novos horizontes na Europa. Será que chega no Brasil?
Diferente de iates e veleiros, as casas-barco são semelhantes às residências comuns, com áreas generosas, mas não são ideais para grandes navegações, o objetivo é mesmo atracar numa marina e desfrutar da ligação calmaria das águas.
Esse novo tipo de acomodação disparou em 2020, sobretudo no Reino Unido e Canadá, mercados já estruturados para essa nova tendência e no qual comunidades encontradas nas marinas já se configuram como pequenas aldeias aquáticas.
Esse estilo de vida têm ganhado cada vez mais adeptos, como o casal Terysa Vanderloo e Nick Fabbri que juntos possuem mais de 132 mil seguidores e mais de 17 milhões de visualizações no seu canal no Youtube, plataforma com a qual faturam milhares de dólares em patrocínios.
Em entrevista ao The Sydney Morning Herald, Terysa enfatiza que esse tipo de moradia segue a mesma tendência que já se havia observado com as autocaravanas, compostas por nômades digitais que propagam um estilo de vida leve.
Segundo Terysa “Agora que há um número crescente de pessoas que pode trabalhar a partir de casa ou, neste caso, do seu barco, sem sacrificar os seus empregos e as suas carreiras”, refere a australiana, sublinhando que, devido à pandemia, “as pessoas querem mesmo viver em pleno as suas vidas”.
Fonte: Visão