O último reajuste da Selic anunciado pela COPOM em março elevou a taxa para 11,75%, cujo aumento torna os investimentos em renda fica mais atrativos aos investidores e a necessidade de os brasileiros reorientar seus investimentos ainda mais latente.
Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais indicam que somente neste início de ano o acumulado em aplicações de renda fixa se aproxima dos R$ 100 bilhões. Por outro lado, os fundos de renda variável acumulam R$ 23 bilhões no mesmo período.
Da poupança para o crédito imobiliário, é um bom negócio?
O aumento da taxa Selic a 11,75% atingiu o patamar mais alto desde 2017, fazendo com que muitos se perguntem se vale a pena migrar seus investimentos para modalidades de renda fixa, como o crédito imobiliário, por exemplo.
Para Roberto Zanchi, economista e CEO da CapRate, a resposta é sim. “Estamos em um momento em que a renda fixa volta a ser muito interessante para se investir. Seja pela segurança ou pela rentabilidade, que voltou a ser atrativa com a Selic em dois dígitos. Embora a poupança também seja completada com maiores ganhos, ela ainda fica atrás dos demais investimentos e chega a ser menos da metade de novas modalidades de renda fixa que surgiram nos últimos dez anos, como o crédito privado imobiliário”, explica Zanchi.
Segundo o economista, aqueles que investem em renda fixa buscam maior segurança e rentabilidade. Segundo ele, o crédito privado imobiliário proporciona benefícios ao investidor e, assim como a poupança, elimina o intermediário.
Para simular os ganhos, o economista apresentou os seguintes cenários:
- Investindo R$ 1. 000,00
- Crédito Privado (P2P Lending Imobiliário – CapRate): R$368,90;
- Poupança: R$150,69;
- Investindo R$ 15.000,00
- Crédito Privado (P2P Lending Imobiliário – CapRate): R$5.886,00;
- Poupança: R$2.260,28;
Fonte: fdr