O setor imobiliário é um dos setores econômicos mais sólidos do mercado. Durante a pandemia, esse segmento demonstrou rápida recuperação quando comparado aos setores de alimentação e serviços, por exemplo.
Para se ter uma ideia, o levantamento realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), mostrou que em 2021 os lançamentos avançaram 29% comparado ao ano anterior, com registro de 265.678 novas unidades. No mesmo período, as vendas apresentaram um crescimento de 12,8%, para 261.443.
Neste cenário, as cotas de empreendimentos são uma ótima opção, à medida que aliam a segurança do mercado imobiliário com rentabilidades anuais em torno de 16% e 24%, porcentagem significativamente superior aos 10% registrados pela inflação em 2021 e de outras aquisições como compra e aluguel de imóveis.
Mas o que, afinal, são essas cotas?
Quando se financia um terreno e se inicia a construção, é necessário capital para compra de materiais, bancar os custos do projeto, pagar a mão de obra, etc. O financiamento bancário é um dos recursos utilizados para tal, no entanto, a dimensão burocrática faz com que esses recursos não sejam liberados em conformidade com o tempo das obras.
Para acelerar o processo, empresas vão em busca de cotas de empreendimentos, dinheiro cedido por investidores que entram de forma rápida nas construtoras, que por sua vez dão início às operações e as mantém em operação até que os recursos bancários sejam aprovados.
Embora lucrativas, as cotas de empreendimentos são ainda pouco conhecidas. Isso porque, inicialmente, esse recurso era oferecido para um número restrito de pessoas, com foco principal naqueles que dispunham de capacidade para grandes aportes. Mas esse cenário vem mudando com o passar do tempo e já é possível encontrar opções de investimentos a partir de R$ 50 mil.
Fonte: fdr