O corretor que estava esperando queda no valor dos imóveis para retomar o ritmo de vendas já pode ficar satisfeito. Pelo o que mostram os estudos mais recentes, o ano de 2020 promete manter a tendência de preços baixos na maioria das capitais brasileiras.
Aliada à Selic em sua mais nova mínima histórica (4,5%), que puxou os juros dos financiamentos para baixo, e modalidades mais favoráveis de crédito imobiliário, como a indexação pelo IPCA, a queda no valor dos imóveis indica que o ano será bastante promissor para os corretores. Você está preparado para isso?
Queda no valor dos imóveis chegou a 4% em 2019
Ainda segundo o índice FipeZap, em 2019 houve uma queda real no valor dos imóveis de 4%.
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), por exemplo, acelerou para a maior taxa em um mês de dezembro desde 2002, ficando em 1,15%.
O preço da carne, por outro lado, que subiu 32,4% ao ano, também ajudou a puxar a inflação oficial, que ficou em 4,31%, acima do centro da meta.
Este é o quinto ano consecutivo que o valor dos imóveis fica abaixo do IPCA, calculado pelo IBGE. Entretanto, caso seja confirmada a previsão de inflação oficial entre janeiro e dezembro em 4,13%, o indicador terá tido uma queda real de 3,96% no preço dos imóveis no período.
O que acontece com o mercado
Uma das mais importantes pesquisas do mercado, a FipeZap analisa dados de anúncios imobiliários em 50 cidades brasileiras. A ideia é ter uma noção bastante realista do que está acontecendo na prática, mostrando o comportamento das negociações.
De acordo com o índice FipeZap, no acumulado dos 12 meses a variação total pode ser considerada de 0%.
O valor do m² e manteve em R$ 7.235, o que significa um preço médio de R$ 470 mil para um apartamento padrão de 65 m² (até dois quartos).
Ainda assim algumas cidades mantêm o valor dos imóveis acima da média nacional. É o caso do Rio de Janeiro, que detêm o m² mais caro do país, a R$ 9.331. Isso, mesmo após uma queda de 2,25% no preço dos imóveis comercializados.
Logo após chega São Paulo, que, na maré contrária ao restante do país, deve um aumento de 2,26% de valorização. Mesmo assim os R$9.015 cobrados por m² ainda significa uma queda real de 1,7% em relação à inflação.
Ainda assim São Paulo foi a cidade que apresentou a melhor recuperação do mercado imobiliário em 2019. A alta acumulada em 2018 chegou a 2,26%.
Balneário Camboriú e Brasília também têm os valores altos, com R$ 7.359 e R$ 7.346 o m², respectivamente.
Já a cidade com o m² mais barato é a mineira Betim (R$2.974). Campo Grande (R$ 4.165/m²), Goiânia (R$ 4.211/m²) e João Pessoa (R$ 4.546/m²) são as capitais com o m² mais barato.
Histórico confirma a tendência de queda no valor dos imóveis em 2020
Por outro lado, a tendência de queda no valor dos imóveis também é confirmada pelo histórico de quedas nominais.
Para os especialistas, a sequência de resultados sem alta e as quedas de 2017 (-0,53%) e 2018 (-0,21%) mostram que o cenário deve se manter em 2020.
Com isso, o ano vai se mostrar bastante atrativo para quem quer comprar a casa própria, mas também para quem quer investir no mercado de olho no futuro.
De acordo com a Fipe, deverá haver uma alta no mercado de locação. O aluguel de imóveis residenciais, por exemplo, teve alta de 5%, percentual acima da inflação.
Por isso, o corretor deve estar alinhado com as expectativas e preparado para lidar com a demanda gerada pela queda no valor dos imóveis.
A competitividade do mercado requer inovação: imobiliária digital para atender ao mercado da locação, aplicativos que otimizem o dia a dia do corretor e evite a perda de clientes, site imobiliário móvel para atender a todos as mídias.
A queda no valor dos imóveis em 2020 deve significar boas oportunidades, mas é preciso estar preparado. Tendo a tecnologia como aliada o corretor deve estar apto a indicar os melhores negócios e criar diferenciais de atendimento.
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