O mercado imobiliário brasileiro viveu um 2024 de forte valorização, com os preços dos imóveis subindo em média 7,7% ao longo do ano, segundo dados do índice FipeZap. Este foi o maior aumento desde 2013, reflexo de um cenário econômico mais aquecido, com crescimento do mercado de trabalho e uma taxa básica de juros elevada, que impactou o financiamento e a captação de crédito.
Com o valor do metro quadrado atingindo R$ 9.366, as casas de um dormitório foram as mais valorizadas, com um preço médio de R$ 11.100 por metro quadrado. Balneário Camboriú, em Santa Catarina, liderou o ranking das cidades com o metro quadrado mais caro, chegando a R$ 13.900, enquanto Betim, em Minas Gerais, apresentou os valores mais baixos.
Outro reflexo da valorização do setor foi o crescimento de 23% na carteira de crédito imobiliário até novembro de 2024, conforme dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), evidenciando a alta demanda por imóveis populares e de médio padrão.
Apesar do impacto do aumento da Selic, que tornou o crédito mais caro, o mercado manteve-se otimista com a alta nas transações e o aumento na busca por imóveis, principalmente nas grandes cidades como Curitiba, que obteve uma valorização de 18% em seus preços.
A recuperação do mercado e o aumento da procura por imóveis indicam que 2024 foi um ano de retomada significativa para o setor, com um cenário de valorização que pode persistir em 2025, embora o custo do crédito e as condições econômicas ainda apresentem desafios.
Informações retiradas de Poder 360.
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