Quase quatro meses após o maior desastre ambiental já registrado no Rio Grande do Sul, o estado começa a se reerguer gradualmente. No entanto, um dos principais obstáculos para essa recuperação é a demora na liberação de crédito pelo governo federal. Em uma audiência realizada em Brasília no último dia 21, o governador Eduardo Leite (PSDB) cobrou do presidente Lula mais rapidez na concessão de recursos para as empresas afetadas pelas enchentes.
“O governo federal anunciou R$ 1,2 bilhão nesse programa de apoio à manutenção de empregos, mas acabaram sendo acessados, até aqui, cerca de R$ 170 milhões. Não é porque as empresas não precisem. É porque as regras do programa ficaram muito engessadas e acabam limitando o acesso a esses recursos”, explicou o governador.
Outro setor que exige atenção especial é o agro, severamente impactado pelas condições climáticas adversas. Antes das enchentes, as propriedades rurais do estado já haviam enfrentado graves secas, comprometendo a produtividade agrícola. “A estiagem severa afetou a nossa produtividade agrícola. Então, os produtores já vêm de uma sequência de frustração de safras, gerando grandes dificuldades em relação às suas dívidas”, detalhou Leite.
Com o governo estadual pressionando por medidas mais eficazes e rápidas, a expectativa é que o mercado imobiliário e outros setores críticos possam finalmente dar passos mais concretos rumo à recuperação.
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Informações retiradas de Gazeta do Povo