O mercado imobiliário do Rio de Janeiro está em alta, atraindo cada vez mais estrangeiros. Dados de incorporadoras e construtoras indicam que entre 20% e 40% dos imóveis novos lançados na Zona Sul são adquiridos por pessoas de fora do país. Europeus, americanos e asiáticos lideram essa demanda, com interesse especial pelos “studios”. Europeus têm comprado imóveis em Copacabana, Glória e Santa Teresa, mesmo usados.
Antes conhecidos como quitinetes, os “studios” são apartamentos compactos e inteligentes. Eles oferecem um jogo vantajoso para incorporadoras, que conseguem acomodar mais unidades em espaços limitados, especialmente na Zona Sul. Para os compradores, esses imóveis têm preços significativamente mais baixos comparados a apartamentos convencionais, sem comprometer a modernidade e o conforto.
A alta do dólar também impulsionou a demanda, tornando os preços mais atraentes para quem negocia em moeda americana. “Os preços oferecidos são considerados uma barganha para estrangeiros devido à enorme valorização do euro e do dólar, que vem se acentuando cada vez mais durante o governo Lula,” explica Paulo Cézar Ximenes, diretor da Sérgio Castro Ouro.
Os bairros mais procurados pelos estrangeiros no Rio incluem Leblon, Ipanema, Santa Teresa, Glória e Copacabana. “No preço em que estamos ofertando, para eles, são mercadorias baratas, em virtude do euro e do dólar,” destaca Ximenes.
Ximenes também prevê que o Centro será o próximo bairro a entrar na lista dos preferidos, devido à velocidade das vendas dos lançamentos imobiliários na Região Portuária: “O Centro é a bola da vez. Promete uma franca expansão imobiliária a médio prazo. É uma opção para o investidor brasileiro que quer morar perto do trabalho e para o estrangeiro, pela logística. Nessa bola, podemos incluir os bairros da Glória e do Catete.” No lançamento do Hotel Glória, residencial resultante do retrofit do famoso hotel, os estrangeiros compraram muitas unidades, segundo ele.
Leblon, Copacabana e Ipanema estão entre as escolhas principais dos estrangeiros, devido à vida noturna vibrante, aos melhores bares e restaurantes, além das praias, sem contar a proximidade a lojas de marcas internacionais. Esses bairros representam os metros quadrados mais caros e valiosos da cidade, sendo considerados as verdadeiras grifes do mercado imobiliário carioca.
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Informações retiradas de Diário do Rio