Guilherme Romero, CEO da Quality Inteligência Imobiliária, afirma que um crescimento anual de 5,4% pode resultar em um aumento de 40% a 50% no faturamento das empresas estabelecidas. “Estamos falando de uma demanda 30% maior em 5 anos. Em um cenário de custos de obras já não mais crescente, após as explosões da pandemia, a notícia é fantástica.”
Romero aponta o aquecimento do mercado no segmento popular, impulsionado pelo aumento do teto subsidiário e novos mecanismos do programa Minha Casa Minha Vida, como principal motor desse crescimento. “Mesmo com a queda da Selic nos últimos meses, a tendência continua. Seguramente, os bancos aumentarão a oferta de crédito para outros produtos, tanto para consumidores finais quanto para os empreendedores nas linhas de apoio à produção. Enxergo um horizonte muito positivo”, diz.
O estudo também revela um aumento significativo no mercado imobiliário de luxo, com procura de propriedades avaliadas em mais de R$2 milhões. Em São Paulo, houve um aumento de 3,2%, enquanto no Rio de Janeiro o crescimento foi de 10%. “O perfil do consumidor moderno mudou após a revolução digital, fazendo com que tome decisões mais seguras e embasadas na hora de escolher um imóvel, apoiado principalmente pelo volume de informações que possui e pela vasta oferta de empreendimentos”, afirma Romero.
Este cenário otimista mostra que o mercado imobiliário brasileiro está em uma trajetória de crescimento sustentável e diversificado, beneficiando tanto o setor popular quanto o de luxo.
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Informações retiradas de Terra