O governo de Pequim anunciou um investimento de cerca de R$ 220 bilhões (300 bilhões de yuans) com o objetivo de reduzir o excesso de estoque de moradias. Este montante será utilizado para permitir que empresas estatais locais adquiram casas não vendidas, além de oferecer moradias a preços acessíveis. A medida visa impulsionar o mercado imobiliário, que tem enfrentado uma queda nos preços e investimentos. Além disso, mais de 50 cidades já flexibilizaram as políticas de compra de imóveis para incentivar as vendas.
Nos últimos meses, o setor imobiliário chinês tem mostrado sinais de desaceleração, com uma diminuição significativa nos preços das propriedades e um aumento no número de imóveis encalhados. Para contornar essa situação, o governo está permitindo que empresas estatais comprem propriedades não vendidas e ofereçam como habitação de baixo custo. “Este é um esforço coordenado para estabilizar o mercado e garantir que todos tenham acesso a moradia”, afirmou um porta-voz do governo.
Além do investimento direto, Pequim está implementando uma série de medidas para facilitar a compra de imóveis. Mais de 50 cidades chinesas relaxaram suas políticas de compra de casas, incluindo a redução das exigências de entrada e a flexibilização dos critérios de financiamento. Essas mudanças são parte de uma estratégia mais ampla para reaquecer o mercado imobiliário e assegurar que a oferta excessiva de moradias não resulte em um colapso mais profundo do setor.
Analistas do mercado imobiliário apontam que estas medidas são cruciais para evitar uma crise mais severa e para estimular a economia chinesa como um todo. “A intervenção do governo é essencial neste momento. Sem essas ações, o excesso de oferta poderia levar a uma desvalorização ainda maior dos imóveis e a um impacto negativo na economia”, explicou um especialista do setor.
Essa iniciativa reflete a preocupação de Pequim em manter a estabilidade econômica e social, garantindo que a população tenha acesso a moradias dignas e que o mercado imobiliário possa se recuperar de maneira sustentável.
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Informações retiradas de Brasil de fato