O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil aumentou 0,8% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior, alcançando R$ 2,7 trilhões em valores correntes, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4). Esse crescimento marca uma retomada econômica após a estabilidade observada nos últimos dois trimestres de 2023.
Comparado ao primeiro trimestre de 2023, o PIB cresceu 2,5%, alinhado às expectativas dos analistas da LSEG, que previam um aumento de 0,8% trimestral e 2,2% anual.
No setor de serviços, houve crescimento em várias atividades: Comércio (3,0%), Informação e Comunicação (2,1%), Outras Atividades de Serviços (1,6%), Atividades Imobiliárias (1,0%) e Transporte, Armazenagem e Correio (0,5%).
Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, destacou que, “O comércio varejista e os serviços pessoais, ligados ao crescimento do consumo das famílias, a atividade de internet e desenvolvimento de sistemas, devido ao aumento dos investimentos, e os serviços profissionais, que transpassam a economia como um todo,” foram essenciais para o aumento do PIB.
Analisando a demanda, observou-se continuidade no crescimento do consumo das famílias, impulsionado pela melhora no mercado de trabalho, taxas de juros e inflação mais baixas, além dos programas governamentais de auxílio às famílias.
Pela ótica da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias cresceu 1,5% e a Formação Bruta de Capital Fixo aumentou 4,1%, enquanto a Despesa de Consumo do Governo permaneceu estável (0,0%).
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 0,2%, enquanto as Importações de Bens e Serviços aumentaram 6,5%.
Houve estabilidade nas atividades de Intermediação Financeira e Seguros (0,0%) e uma leve queda em Administração, Saúde e Educação Pública (-0,1%).
A taxa de investimento foi de 16,9% do PIB, abaixo dos 17,1% registrados no primeiro trimestre de 2023, e a taxa de poupança caiu para 16,2%, ante 17,5% no mesmo período do ano anterior.
Revisões dos Dados Anteriores
O IBGE revisou para baixo os dados do PIB do quarto trimestre de 2023, indicando uma retração de 0,1% ante os três meses anteriores, em vez da estagnação anteriormente informada. Para o terceiro trimestre, a revisão mostrou um crescimento de 0,1%, ao invés de estabilidade.
Os números do primeiro e segundo trimestres de 2023 também foram revisados, mostrando crescimentos de 1,2% e 0,9%, respectivamente, em comparação aos 1,3% e 0,8% divulgados anteriormente.
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Informações retiradas de ao UOL