Dez bairros da cidade de São Paulo registraram uma valorização acima dos 10% neste ano, segundo levantamento da startup Loft. A maior variação positiva foi observada em Santa Cecília, na zona central da capital paulista. O preço médio do metro quadrado na região era R$ 6,168.75 em janeiro e já chegou a R$ 8,554.94 em abril, simbolizando uma alta de 38.68%.
Neste mesmo período, Sapopemba, na zona Leste, e Morumbi, na zona Oeste, viram valorizações de 34,05% e 23,48%, respectivamente. Para se ter ideia, o preço médio do metro quadrado em Sapopemba saltou de R$3,921.57, em janeiro, para R$5,256.81, em abril. Enquanto isso, o preço do m² no Morumbi foi de R$4,891.51 para R$6,044.78 nos primeiros meses do ano.
“O preço do imóvel é influenciado por diferentes fatores. Tanto questões locais, como a melhora ou piora da infraestrutura de uma região, quanto características do perfil dos imóveis vendidos. “Imóveis mais novos, por exemplo, tendem a ter o preço do metro quadrado mais alto do que os mais antigos.”, analisa Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.
Os dados são do Índice de Preço Real (IPR), estudo da Loft que acompanha a diferença média de preço pedido pelos proprietários e os valores que os apartamentos foram efetivamente vendidos. O levantamento utiliza dados do ITBI e anúncios em plataformas digitais. “Os números sugerem uma dinâmica aquecida no mercado imobiliário paulistano”, pontua Takahashi.
Ele indica que uma possível razão para compradores estarem fechando negócio a preços mais altos é a redução da taxa de juros. “Esse movimento reduz o custo do financiamento imobiliário, que se converte em mais vendas”, comenta. Completam a lista dos bairros que mais tiveram aumento acima de 10% no preço transacionado: Vila Medeiros, Jabaquara, Vila Madalena, Vila Clementino, Aclimação, Ipiranga e Barra Funda.
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Informações retiradas de Breno Damascena à Estadão