No dia 05 de maio de 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um comunicado anunciando o término oficial da pandemia de coronavírus, que assolou o mundo e resultou em milhões de vítimas fatais ao redor do globo. Esse decreto marcou o fim oficial de uma crise que não somente impactou a saúde pública, mas também teve reflexos significativos no mercado imobiliário, desencadeando uma mudança de comportamento sem precedentes entre os compradores.
Desde aquele anúncio, há 12 meses, o setor imobiliário apresentou uma valorização de 5,76%, de acordo com o Índice FipeZAP de Venda Residencial de abril, do DataZAP.
São José, localizada no litoral de Santa Catarina, foi uma das cidades brasileiras que mais se valorizaram desde o término da pandemia, com um aumento de 17,06% nos últimos 12 meses. Esse crescimento expressivo não ocorreu por acaso. O Estado de Santa Catarina abriga quatro das cinco cidades com os imóveis mais caros do país, incluindo Balneário Camboriú, que possui o preço médio de venda mais elevado do Brasil.
Entre as capitais, a maior valorização nos últimos 12 meses foi registrada em Maceió (AL). De acordo com o Índice, a alta de 14,58% significa que o preço médio do metro quadrado de imóveis residenciais na cidade agora é de aproximadamente R$ 8.617. Apesar desse aumento significativo, a capital alagoana ainda está consideravelmente atrás da líder do ranking, Vitória (ES), onde o metro quadrado é avaliado em cerca de R$11.206.
Variação do segmento em abril:
No último mês, os preços de venda de imóveis residenciais registraram um aumento de 0,66%, uma alta em comparação com março (+0,64%). Esse aumento é mais expressivo do que o índice IGP-M/FGV, que apresentou uma inflação de 0,31%, e está acima da prévia do IPCA/IBGE, dada pelo IPCA-15, que indicou um aumento de 0,21%. Esse crescimento foi impulsionado pela valorização de imóveis com apenas um e três dormitórios (+0,52%).
Das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, as maiores valorizações foram registradas em Curitiba (+2,18%), São José do Rio Preto (+2,00%), Itajaí (+1,57%), João Pessoa (+1,52%) e Maceió (+1,40%).
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Informações retiradas de Breno Damascena à Estadão