Um novo marco surge na busca pela revitalização do centro de São Paulo com o lançamento de um concurso nacional para escolher o projeto arquitetônico da nova sede do governo paulista. Coordenado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), o concurso promete não apenas transformar o cenário arquitetônico, mas também trazer benefícios sociais e econômicos à região historicamente marcada por desafios socioeconômicos e degradação urbana.
Elisabete França, secretária municipal de urbanismo e licenciamento, destaca a importância dessa iniciativa: “É uma transformação de grande impacto, necessária para a requalificação da região”. Além disso, ela ressalta que o governo do estado integrará a implantação com um programa habitacional, visando atender tanto as famílias que vivem na área quanto aquelas que chegarão para trabalhar nos novos espaços.
A ausência de concursos públicos de qualidade arquitetônica na região central de São Paulo reflete um cenário de intervenções urbanas carentes de planejamento integrado ao desenho urbano. Com o novo concurso, espera-se que projetos inovadores e voltados para o bem-estar urbano sejam desenvolvidos, elevando não apenas a qualidade estética, mas também incentivando um diálogo sobre o valor da arquitetura e do urbanismo na vida das pessoas.
A mudança proposta, com a transferência dos órgãos públicos estaduais para o centro, é vista como um passo significativo rumo à recuperação urbana. Bete França ressalta que os recursos para a implantação virão de uma parceria público-privada do governo do estado, com participação da prefeitura de São Paulo. Isso incluirá a transferência de cerca de 22 mil servidores para o novo complexo, reduzindo os aluguéis dos imóveis ocupados.
No que diz respeito ao papel do setor imobiliário na recuperação do centro, França destaca exemplos de empresas e profissionais que estão à frente das mudanças, como a Magik Bem Viver e a Somauma. Essas empresas estão investindo em empreendimentos de qualidade na região, respondendo à demanda por moradia próxima a serviços, transporte público e lazer.
Essa nova cultura de moradia, segundo França, está atraindo mais residentes para o centro, estimulando o mercado imobiliário a se adaptar e investir na região central. É um movimento que não só valoriza o patrimônio histórico, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico local, tornando o centro de São Paulo uma área cada vez mais atrativa para se viver e investir.
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Informações retiradas de Elisa Rosenthal