Um recente levantamento da administradora BRCondos revelou que a média de inadimplência dos moradores de condomínios no Brasil, no período de janeiro de 2023 a janeiro de 2024, atingiu 11,38%. Essa análise aponta para uma realidade preocupante, com variações significativas entre as diferentes regiões do país.
De acordo com o relatório, a região Norte desponta com a maior taxa de inadimplência, alcançando 16,82%. Em contrapartida, a região Sul apresenta os índices mais baixos, com apenas 4,66% de inadimplência. O Sudeste registrou uma taxa de 10,75%, enquanto o Centro-Oeste ficou com 11,67%.
Fernando Willrich, vice-presidente da BRCondos, aponta que essa disparidade pode ser explicada pelos índices de desemprego, desenvolvimento econômico e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em cada região. Segundo ele, a situação financeira individual continua sendo o fator determinante para o pagamento em dia das contas, incluindo as despesas condominiais.
É importante ressaltar que o não pagamento das taxas condominiais pode acarretar na perda do imóvel para o devedor. Nesse cenário, o débito é exclusivamente vinculado ao bem, geralmente utilizado como garantia de pagamento, por meio da alienação fiduciária da propriedade.
“Casos de inadimplência costumam ser resolvidos por meio da negociação, em que o morador pode cumprir com suas obrigações e pagar uma taxa de juros ou multa. Caso o problema persista, são impostas outras sanções ao condômino. Porém, quando essas iniciativas não surtem efeito, a perda do imóvel pode sim ser uma consequência”, afirma Fernando.
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Informações retiradas de Estadão