No último índice FipeZap divulgado nesta terça-feira, 16 de março, foi constatado um aumento médio de 1,16% nos preços dos aluguéis de imóveis no país. Apesar disso, houve uma leve desaceleração em relação ao mês anterior, cujo crescimento foi de 1,75%. Destaca-se que, em março, a variação dos preços superou a inflação medida pelo IPCA, que ficou em 0,61%, e também o resultado mensal do IGP-M/FGV, que registrou -0,95%.
O levantamento abrange 25 cidades, incluindo as 11 capitais monitoradas, todas apresentando uma valorização mensal nos aluguéis. Entre as capitais, os maiores aumentos foram registrados em Fortaleza (+2,21%), Salvador (+2,13%), e Florianópolis (+1,66%), seguidas por Curitiba (+1,56%), Brasília (+1,20%), e São Paulo (+1,13%). As menores variações foram observadas em Goiânia (+0,62%), Porto Alegre (+0,81%), e Rio de Janeiro (+0,85%).
Em 2023
No primeiro trimestre deste ano, o mercado de aluguel residencial no Brasil registrou um aumento acumulado de 3,75%, de acordo com o Índice FipeZAP. Esse resultado superou as variações acumuladas do IPCA/IBGE (1,42%) e do IGP-M/FGV (-0,91%), indicando uma tendência de alta nos valores de aluguel em diversas regiões do país.
A análise geográfica revela que essa elevação no preço do aluguel foi observada em 23 das 25 localidades monitoradas pelo índice, abrangendo todas as 11 capitais acompanhadas. Entre as capitais, Brasília liderou o aumento com 7,88%, seguida por Salvador (6,46%) e Curitiba (5,51%). Outras cidades como Florianópolis, Recife, Rio de Janeiro, Goiânia, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Fortaleza também apresentaram crescimento nos valores de aluguel, reforçando a tendência nacional.
Preço médio
O último levantamento do Índice FipeZAP+ revelou que em março de 2024, o preço médio de aluguel de imóveis residenciais nas cidades monitoradas foi de R$44,15/m². Destaca-se que imóveis de um dormitório apresentaram o maior preço médio (R$57,53/m²), enquanto aqueles com três dormitórios registraram o menor (R$38,64/m²).
Entre as 11 capitais analisadas, São Paulo liderou com o preço médio mais alto (R$53,13/m²), seguida por Florianópolis, Recife, Rio de Janeiro e Brasília. Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Salvador, Porto Alegre e Fortaleza encerraram a lista, respectivamente. Esses dados refletem as variações no mercado imobiliário residencial em diferentes regiões do país.
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Informações retiradas de Karla Mamona à Exame