Nesta semana, o mercado imobiliário brasileiro recebeu a aprovação do FGTS Futuro, uma iniciativa que atua diretamente no financiamento habitacional. Essa nova ferramenta permite o uso dos depósitos futuros no FGTS para o pagamento de financiamentos do programa Minha Casa, Minha Vida, trazendo potencial para estimular o cenário de aquisição de imóveis no país, especialmente para a população de baixa renda.
A nova modalidade permite que os 8% do salário do trabalhador, depositados mensalmente pelo empregador no FGTS, sejam utilizados para complementar o pagamento das parcelas de financiamento habitacional. Isso amplia a renda efetiva do trabalhador considerada para o financiamento, facilitando o acesso à moradia própria.
Luiz França, presidente da Abrainc, estima que cerca de 60 mil famílias sejam beneficiadas por ano, inicialmente focando na faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida, destinada a quem recebe até dois salários mínimos.
Apesar da boa notícia, é inevitável pensar nas preocupações que surgem relacionadas à possível inadimplência, especialmente em casos de demissão, onde o fluxo de recursos do FGTS seria interrompido. Especialistas ressaltam a importância da educação financeira para as famílias da faixa 1, garantindo a estabilidade do pagamento das parcelas e a manutenção da propriedade do imóvel.
O mercado de construção civil também recebeu a notícia com otimismo, com construtoras vendo no FGTS Futuro uma oportunidade de alavancar vendas e facilitar negociações para os compradores, especialmente em empreendimentos que se enquadram na faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida.
Para o comprador, os benefícios são:
- Aumento da capacidade de financiamento
- Facilidade na obtenção de carta de crédito
- Pagamento facilitado com recursos do FGTS
Apesar de a nova modalidade ter sido aprovada nesta semana, alguns passos ainda são necessários para sua efetivação, como aguardar a regulamentação da modalidade e verificar elegibilidade junto ao banco credor.
O FGTS Futuro surge como uma boa expectativa para muitas famílias brasileiras, representando uma inovação no acesso à moradia e um estímulo ao mercado imobiliário. Porém, sua aderência requer atenção à estabilidade do emprego e práticas de educação financeira para garantir o sucesso do financiamento a longo prazo.
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Informações retiradas de BM&C News