Especialistas e executivos do mercado imobiliário brasileiro destacam três fatores-chave impulsionando o aquecimento do setor em 2024. Primeiramente, a redução da taxa de juros aliada às políticas de acesso ao crédito está facilitando o financiamento de imóveis. Além disso, a reforma do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) está contribuindo para ampliar o acesso ao crédito imobiliário, incentivando o lançamento de unidades que se encaixam nas novas diretrizes do programa.
Apesar das perspectivas promissoras, os especialistas alertam que o custo dos imóveis continuará em alta, o que pode representar um desafio para potenciais compradores.
Em agosto de 2023, o Brasil deu início a um período de queda na taxa de juros, com o Banco Central promovendo cinco cortes na taxa básica de juros (Selic), que atingiu 11,25% ao ano. Especialistas projetam que essa tendência de redução continuará ao longo de 2024, possivelmente alcançando cerca de 9% até o final do ano.
Essa diminuição nas taxas de juros resulta em financiamentos mais acessíveis para os consumidores e custos menores para os construtores, o que estimula a demanda e os investimentos no setor imobiliário. Além disso, para responder adequadamente a essa questão, é crucial considerar não apenas a taxa de juros, mas também as políticas de acesso ao crédito e a reformulação do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).
Mudanças no programa MCMV
O aumento das faixas do programa habitacional permitiu que mais pessoas de baixa renda tivessem acesso a uma maior variedade de opções de imóveis, impulsionando o mercado e incentivando o setor imobiliário a oferecer mais unidades adequadas ao programa. Paralelamente, o governo federal está considerando a implementação do FGTS Futuro, um programa que permitiria o uso de contribuições futuras para comprovar renda, facilitando o acesso ao crédito para a compra de imóveis.
No entanto, apesar dessas medidas, especialistas preveem que os preços dos imóveis continuarão a subir, devido ao aumento nos custos de construção e às margens de lucro ainda ajustadas das incorporadoras.
Embora seja esperado um alívio no preço dos imóveis, a perspectiva de redução real dos preços é improvável. Portanto, enquanto o setor imobiliário vive um momento de crescimento e otimismo, é provável que a compra da casa própria continue a ser um desafio para muitos brasileiros em 2024. A tendência é que os preços dos imóveis continuem aumentando, mas a um ritmo menos acelerado do que o observado nos últimos anos.
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Informações retiradas de BM&C News