Uma ilha de 220 mil metros quadrados, situada entre os estados de Minas Gerais e Goiás, está à venda por R$10 milhões. Localizada no reservatório de uma represa do rio Paranaíba, próximo a Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, e Itumbiara, sul de Goiás, a ilha oferece mata virgem e é cercada por água doce.
Embora oficialmente pertença a Minas Gerais, a cidade mais próxima é goiana, a apenas 8 quilômetros de distância. Vários investidores já demonstraram interesse na propriedade, com planos que incluem a construção de resorts e condomínios horizontais. O local promete ser um destino atrativo para turismo e lazer, com sua localização privilegiada e natureza exuberante.
O pedaço de terra mais próximo está a apenas 300 metros da ilha, o que adiciona valor e conveniência à sua acessibilidade.
Um lago artificial alimentando uma usina hidrelétrica em Furnas, Minas Gerais, desde 1981, abrange também a cidade de Araporã. Recentemente, uma ilha nesse lago está ganhando destaque nas redes sociais, promovida pelo corretor de imóveis Welerson Antunes, com sede em Brasília e atuação em todo o Centro-Oeste, Minas Gerais e Pará.
Antunes, conhecido por negociar propriedades de alto padrão como mansões e fazendas, está anunciando essa ilha, além de outras propriedades, incluindo uma fazenda no Mato Grosso por R$825 milhões. No último mês, ele fechou a venda de uma casa em Brasília por R$60 milhões.
Ao TEMPO, Antunes disse haver uma fila de interessados na ilha de Tupaciguara. “Tem empresas da Itália e dos Estados Unidos, que planejam construir resort. Mas tem também uma família de Brasília, que vê ali uma casa de campo, um pedaço do paraíso. Estamos em tratativas com os interessados para ver o melhor negócio para as partes”, contou.
Antunes, corretor imobiliário, assegura que a construção de empreendimentos na ilha é permitida, seguindo as normas municipais de Tupaciguara. Ele afirma que tudo está devidamente legalizado, destacando que o projeto da represa não afetaria uma parte alta da terra, incentivando o desmembramento da propriedade. A ilha possui escritura, registro e matrícula próprios, estando livre da jurisdição da Marinha.
Segundo as normas municipais, a propriedade pode ser dividida em 194 lotes, reservando áreas para lazer, heliponto, ruas e conservação de áreas verdes.
Apenas no Instagram da corretora de Antunes, o anúncio da venda da ilha, publicado em 3 de março, teve quase 1 milhão de visualizações, 15 mil curtidas e 900 comentários, até esta quarta-feira (13). As pessoas perguntam principalmente sobre formas de pagamento e que tipos de construção podem fazer na ilha.
Tecnicamente, o pedaço de terra em questão não é uma ilha, mas “remanescente ilhado em reservatório de acumulação de água para geração de energia elétrica”, como é classificado o pedaço de terra não inundado para construção de uma hidrelétrica. Esse tipo de terreno pode ficar com o antigo dono, mesmo após desapropriação para a obra de interesse público.
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Informações retiradas de Renato Alves à O Tempo