Especialistas do mercado imobiliário do Rio de Janeiro estão otimistas para 2024, prevendo um aumento nas negociações de compra e venda de imóveis em comparação com 2023. Apesar da redução da taxa Selic em janeiro pelo Copom, de 0,5 ponto percentual, para 11,25%, ainda não se observam efeitos imediatos nos financiamentos imobiliários.
A expectativa é que os impactos comecem a ser sentidos a partir do segundo semestre de 2024 ou em 2025, quando será possível calcular o acumulado e a variação mensal. A economista do DataZAP, Ana Carolina Tedesco, destacou essa perspectiva.
Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar, prevê que os efeitos da redução da taxa Selic serão gradualmente percebidos no mercado imobiliário, influenciando positivamente as transações de compra e venda de imóveis. Ele acredita que essa mudança terá um impacto lento.
Embora estatisticamente os efeitos ainda não sejam evidentes, o empresário Eduard Fernandes, que adquiriu recentemente um apartamento em Copacabana, no Rio de Janeiro, percebeu uma viabilidade maior no financiamento após o anúncio da redução da taxa de juros.
“Esperei dois anos e meio para fechar o financiamento, pois antes os bancos não estavam aprovando. Nem quem possui uma estrutura financeira maior conseguiria arcar com o valor do financiamento com a taxa que estava. A vantagem da espera foi que consegui juntar dinheiro e dar uma entrada maior, além de ter fechado com juros menores”, relata.
O empresário Fábio Vaz, afetado pelo recente temporal na cidade que alagou sua residência na Pavuna e resultou em 12 mortes, está considerando pegar um empréstimo ou financiamento para comprar uma nova casa. Ele espera que a redução da taxa Selic resulte em juros menores, facilitando sua busca por financiamento.
Prefere essa opção a mexer no fundo de reserva de sua empresa e conta com a orientação do gerente do banco para escolher as melhores taxas disponíveis.
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Informações retiradas de Karilayn Areias à O Dia
