DEEP, uma empresa líder em tecnologia oceânica, anunciou o lançamento do ambicioso projeto Sentinel, com o objetivo de estabelecer uma presença humana permanente nas profundezas dos oceanos até 2027. O Sentinel é um habitat submersível inovador, projetado para proporcionar conforto e funcionalidade aos seus ocupantes.
Com espaços individuais equipados com quartos, chuveiros e banheiros, áreas de trabalho, espaços sociais e de jantar, além de salas dedicadas à pesquisa, o Sentinel oferece uma base ideal para cientistas e pesquisadores explorarem o leito oceânico por longos períodos.
Seu primeiro marco, oferece espaços personalizáveis e flexíveis na Plataforma Continental, permitindo que as pessoas vivam, trabalhem e prosperem no oceano. Sean Wolpert, presidente da DEEP, destaca a importância do projeto em aumentar a conscientização sobre os oceanos, chamando a atenção para seu papel vital na produção de oxigênio, essencial para a vida na Terra.
Acomodações
A estrutura possui uma altura de 1,80 metros, aonde cada tripulante poderá desfrutar de um quarto privado completo, dotado de amplo espaço de armazenamento e grandes janelas para uma experiência confortável e única. Segundo Wolpert, o cronograma de construção inclui a obtenção de aprovações este ano, com o objetivo de iniciar a fundição do metal ainda dentro deste período.
A localização privilegiada para o primeiro Sentinel será em uma pedreira de calcário na região oeste da Inglaterra. Esta área apresenta dimensões impressionantes, com 600 metros de comprimento, 100 metros de largura e 80 metros de profundidade, além de proporcionar uma visibilidade de 20 metros em suas águas cristalinas. Espera-se que o primeiro teste em águas profundas seja realizado até o final de 2026, marcando assim um avanço na exploração e habitabilidade submarinas.
A possibilidade de civis viverem em águas profundas é promissora, embora para poucos indivíduos ricos. “Pessoas que desejam passar por esse processo e se tornarem capazes de operar nesse habitat podem ser aquelas com patrimônio líquido altíssimo”, diz Wolpert. “É só pensar nas empresas como SpaceX e Blue Origin, que estão enviando super ricos ao espaço”.
Confira mais detalhes no vídeo abaixo:
Exploração e pesquisa oceânica
O projeto Sentinel está revolucionando a exploração dos oceanos, permitindo que pesquisadores residam debaixo d’água por até 28 dias consecutivos. Isso proporcionará acesso sem precedentes às plataformas continentais e às regiões mais profundas do oceano, onde acredita-se que 90% da vida marinha habite.
Segundo Wolpert, a exploração e o mapeamento oceânico ainda estão em estágios iniciais, com potenciais descobertas para a saúde e a ciência. A capacidade de posicionar o Sentinel a uma profundidade de até 200 metros oferecerá aos cientistas a oportunidade única de estudar de perto os mistérios e os ecossistemas desconhecidos das profundezas oceânicas.
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Informações retiradas de Jim Dobson à Forbes