Florianópolis registra novo aumento no preço médio do aluguel de imóveis residenciais no início de 2024, com uma elevação de 1,09% em comparação com dezembro do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o aumento acumulado alcançou 26,54%, segundo dados do índice FipeZap, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
A capital de Santa Catarina figura entre as cidades com os maiores preços médios de aluguel do país, conforme levantamento que inclui 25 cidades importantes, tanto capitais quanto municípios. O FipeZap monitora o preço médio de locação de apartamentos prontos, com base em anúncios online, e em Florianópolis foram contabilizados 2.794 imóveis na pesquisa.
Florianópolis encerrou o mês de janeiro com o terceiro aluguel médio mais elevado do país, com o custo de R$50,34 por metro quadrado. Esta posição é apenas superada por Barueri (SP), com R$59,65, e São Paulo (SP), com R$52,10.
Os bairros situados na região central se destacam entre aqueles com os aluguéis mais caros. As dez áreas com os preços mais elevados testemunharam um aumento nos últimos 12 meses. Notavelmente, o Centro registrou um aumento de 36,3%, seguido por Estreito (+30,3%), Capoeiras (+28%), e Coqueiros (+26,6%).
O mercado de aluguéis em Santa Catarina está sob análise, com especial foco nas cidades de Joinville e São José. Joinville, situada no Norte do estado e reconhecida como a mais populosa da região, apresenta uma dinâmica peculiar em seu mercado imobiliário. Por outro lado, São José destaca-se como a única cidade a compartilhar fronteiras territoriais com a capital, Florianópolis.
- Joinville: alta de 2,34% em janeiro e 15,25% nos últimos 12 meses; preço médio do aluguel ficou em R$28,78/metro quadrado (20º maior entre as 25 cidades);
- São José: alta de 1,45% em janeiro e 11,55% nos últimos 12 meses; preço médio do aluguel ficou em R$38,41/metro quadrado (8º maior entre as 25 cidades);
Alta considerável após a pandemia
Durante o início da pandemia, muitos proprietários optaram por manter os contratos de aluguel intactos ou negociaram ajustes com descontos. No entanto, analistas apontam que o aumento dos aluguéis pode ser atribuído a várias razões, incluindo mudanças nos índices de preços utilizados como referência.
Durante o período pandêmico, houve uma tendência de substituir o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em novos contratos, influenciando assim os valores dos aluguéis.
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Informações retiradas de John Pacheco à G1