Em 2023, o mercado imobiliário do Rio de Janeiro experimentou um crescimento nas vendas de unidades residenciais, com um aumento de 18% no volume de transações, mesmo com uma redução de 16% no número de lançamentos em comparação com 2022, de acordo com um levantamento do Sindicato da Construção Civil fluminense (Sinduscon-Rio).
O mês de dezembro destacou-se com um aumento de 50% nas vendas de habitações na capital. O Sinduscon-RJ expressa otimismo para 2024, atribuindo as perspectivas positivas à redução da taxa de juros.
No entanto, o presidente da entidade, Claudio Hermolin, alerta para uma possível falta de estoque de imóveis na cidade, já que não houve novos lançamentos nos últimos seis meses.
“Esses números mostram que vendemos estoque que, hoje, está abaixo de seis meses. Ou seja, se não tivermos nenhum lançamento nos próximos seis meses e continuarmos com a mesma velocidade de vendas, termina todo o estoque do mercado imobiliário na cidade do Rio”, afirmou Hermolin, segundo a jornalista Berenice Seara.
Lucy Dobbin, da Sergio Castro Imóveis lembra que “por vezes vizinhos de parede de lançamentos, tendem a ter plantas melhores, e preços que podem chegar perto da metade, por metro quadrado. Um exemplo interessante é um apartamento na Prudente de Morais, com 170m2 e 2 vagas num prédio bem organizado, que sai a R$ 2.600.000,00 enquanto a poucas quadras é vendido um lançamento a incríveis 40.000 reais por metro. É uma diferença que alguns consideram insana, e talvez não se justifique para a maior parte das pessoas.”
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Informações retiradas de Patricia Lima à Diário do Rio