Jardim Europa é o bairro mais caro em São Paulo, localizado na Zona Oeste de São Paulo, liderou o ranking de 2023 dos valores de metro quadrado mais elevados para apartamentos vendidos, conforme revelado por um levantamento realizado pela plataforma imobiliária Loft. A pesquisa utilizou dados de cobrança de ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens) obtidos junto à prefeitura da capital paulista.
Ao encerrar o mês de dezembro, o Jardim Europa registrou uma média de R$23.061 por metro quadrado nos imóveis comercializados. Na segunda posição, encontra-se a Vila Nova Conceição, com um preço médio de R$16.163 por metro quadrado, seguida pela Vila Olímpia, que apresentou uma média de R$13.038 por metro quadrado.
No mês de dezembro, os cinco bairros mais caros da cidade incluíram Itaim Bibi (R$12.966) e Brooklin (R$12.263), destacando-se por sua localização estratégica próxima a grandes centros de negócios e áreas verdes. O Jardim Europa teve um notável aumento de 38% no preço do metro quadrado ao longo do ano, sendo o mais caro na maioria dos meses, exceto em fevereiro e agosto, quando perdeu para a Vila Nova Conceição.
Esse aumento expressivo é atribuído à baixa quantidade de transações na região, tornando sua média de preço mais volátil, de acordo com Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.
A Loft realizou um levantamento envolvendo 50 bairros na cidade, destacando as cinco regiões com os menores preços de venda por metro quadrado em dezembro. Os bairros mencionados foram Vila Medeiros (R$4.995), Tremembé (R$4.911), São Lucas (R$4.910), Sacomã (R$4.400) e Sapopemba (R$4.007). Além disso, a pesquisa revelou a discrepância entre os valores anunciados e os efetivamente transacionados em plataformas digitais. A maior diferença, de 33,9%, foi observada na Mooca, seguida por Santo Amaro com 29,2% e Bom Retiro com 28,6%.
O Jardim Europa destaca-se como o bairro com a menor diferença de preço imobiliário, registrando uma notável variação negativa de 2,8%. Isso significa que os valores anunciados para os imóveis são, em média, 2,8% menores do que os efetivamente pagos. Na segunda posição, o bairro Jaçanã apresenta uma diferença de 5,5%, seguido pelo Alto de Pinheiros, onde a discrepância entre o valor pedido e o montante pago atinge 10%.
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Informações retiradas de Ana Luiza Tieghi à Valor Investe