No terceiro trimestre de 2023, o mercado imobiliário residencial no Brasil experimentou um aumento na procura e nas vendas, impulsionado pelo otimismo no segmento Minha Casa, Minha Vida (MCMV), de acordo com o Indicador de Confiança do setor Imobiliário Residencial, divulgado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Deloitte. A pesquisa, realizada entre 29 de setembro e 15 de outubro, envolveu 47 construtoras e incorporadoras do setor.
Os lançamentos de imóveis residenciais mantiveram uma perspectiva positiva pelo segundo trimestre consecutivo, destacando-se o MCMV, que registrou um aumento de 0,30 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. A pesquisa revelou que 97% das empresas entrevistadas nesse segmento planejam lançar imóveis ou adquirir terrenos nos próximos 3 a 12 meses. O segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) apresentou uma intenção um pouco mais baixa, com 93%, mas ainda mantendo uma tendência positiva.
Quanto à expectativa geral de aquisição de terrenos para futuros empreendimentos residenciais, houve uma retração de 0,10 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. A Abrainc aponta que esse resultado reflete a manutenção da perspectiva de longo prazo para o segmento MCMV e uma leve redução para o segmento MAP.
No atual cenário imobiliário, os preços continuam em alta, e as perspectivas para lançamentos de novos empreendimentos e aquisições de terrenos permanecem otimistas, apesar de uma leve queda nas aquisições de terrenos, especialmente no segmento MAP. De acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), os resultados indicam um mercado aquecido, com empresários confiantes em manter o ritmo de negócios para 2024.
O presidente da Abrainc, Luiz França, destaca que o setor imobiliário continua desempenhando um papel de destaque no crescimento econômico, com projeções positivas para o crescimento, geração de empregos e investimentos. A pesquisa utilizou uma metodologia que converteu as respostas dos participantes em notas, classificando cada segmento em uma escala de 1 (forte redução) a 3 (forte aumento). Os resultados abordaram a variação trimestral em aspectos como procura, vendas e preços dos imóveis, além de capturar as expectativas dos respondentes.
Notas do Indicador:
- Forte redução – de 1 a 1,40
- Redução – de 1,41 a 1,80
- Manutenção – de 1,81 a 2,20
- Aumento – de 2,21 a 2,60
- Forte aumento – de 2,61 a 3
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Informações retiradas de CNN Brasil