A Caixa Econômica Federal divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2023, registrando um lucro recorrente de R$3,2 bilhões, representando um aumento de 23% em relação ao trimestre anterior e 16,5% em comparação com o mesmo período de 2022. O lucro líquido foi de R$3,241 bilhões, com um avanço de 25,5% no trimestre e 0,5% em um ano.
A carteira de crédito alcançou R$ 1,091 trilhão em setembro, apresentando um aumento de 2,8% no trimestre e 11,7% em um ano. A inadimplência ficou em 2,67% em setembro, comparada a 2,79% em junho e 1,94% em setembro do ano passado. Excluindo o impacto de um “caso específico”, a inadimplência seria de 2,35%, de acordo com o banco. A provisão para devedores duvidosos foi de R$4,629 bilhões, diminuindo 2,6% no trimestre e aumentando 59,3% em 12 meses.
A inadimplência na carteira de crédito imobiliário foi de 2,02% em setembro, enquanto no setor de agronegócio atingiu 0,75%. A inadimplência da carteira livre da pessoa jurídica foi de 6,76%, enquanto a da carteira livre pessoa física totalizou 4,16%. As receitas com prestação de serviços foram de R$6,552 bilhões, com aumento de 3,3% no trimestre.
As despesas de pessoal subiram 1,3% no trimestre e 4,6% em um ano, totalizando R$6,914 bilhões. Outras despesas administrativas atingiram R$3,245 bilhões, com alta de 7,1% e queda de 2,1%, na mesma base de comparação. A margem financeira foi de R$ 14,522 bilhões, apresentando uma queda de 2,4% em relação ao último trimestre e um aumento de 15,7% em relação ao terceiro trimestre de 2022.
O saldo da carteira imobiliária teve um crescimento trimestral de 3,7% e anual de 14,6%, alcançando R$707,943 bilhões. No terceiro trimestre, foram contratados R$51,4 bilhões em financiamentos imobiliários. O novo presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Fernandes, expressou o compromisso com a aceleração da modernização do banco, revisitando três pilares: resultados, processos e gestão de pessoas.
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Informações retiradas de Mariana Ribeiro e Álvaro Campos à Valor Econômico