Os bairros nobres de São Paulo, como Vila Nova Conceição, Itaim Bibi, Vila Olímpia, Moema e Jardim Europa, destacam-se não apenas pelos altos preços de compra e venda de imóveis, mas também pelos elevados valores de condomínio. Segundo a startup imobiliária Loft, que analisou 1,5 milhão de anúncios em plataformas digitais, as taxas de condomínio nessas regiões permaneceram estáveis ao longo do ano. Em média, um apartamento de 100 m² nessas áreas tem um custo mensal de condomínio de R$1,4 mil.
No entanto, há regiões em que houve aumentos. As maiores altas foram:
- Jardim Paulista (+3,44%)
- Jardim América (+2,93%)
- Alto da Lapa (+2,69%)
No período de janeiro a setembro, o preço médio do condomínio em São Paulo apresentou tanto aumentos quanto quedas. De acordo com o ranking, 12 bairros, incluindo Sumaré, Vila Nova Conceição e Paraíso, experimentaram redução nos custos condominiais. O CEO da plataforma de leilão de imóveis Zuk, André Zukerman, destacou que vários fatores influenciam essas variações, sendo a localização um aspecto crucial na precificação. Ele observa que os consumidores têm preferido cada vez mais apartamentos em detrimento de casas convencionais.
André Zukerman ressalta que a atratividade de um bairro pode ser determinada por diferentes elementos, como potencial econômico, qualidade de vida, entretenimento e acessibilidade. A segurança e o acesso também desempenham papéis significativos, especialmente em regiões centrais. Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, destaca a importância do preço do condomínio na decisão de moradia, mencionando que áreas mais nobres tendem a ter custos mais elevados devido às exigências rigorosas dos moradores em relação a serviços e manutenção das áreas comuns.
Média
“O ranking mostra um panorama da região, mas é uma média de preços. Dentro do bairro, há diferenças. O tamanho do condomínio é muito importante. Quanto mais apartamentos, mais diluída é a taxa. Quanto menor, maior é a privacidade do morador, mas mais alto é o valor do condomínio”, diz.
Segundo Takahashi, o consumidor brasileiro não tem uma opinião única a respeito de qual é o fator mais importante em um condomínio. “Cada cidade tem suas preferências. Em Porto Alegre, o comprador do imóvel faz questão da churrasqueira. No Rio, a piscina é o mais importante. Já em São Paulo, apesar de a piscina ser importante, o que mais pesa na decisão de compra do imóvel de condomínio é ter uma academia”, afirma.
De acordo com a Loft, a presença de piscina – mesmo que pouco utilizada – eleva em R$245, em média, a taxa de condomínio. Já a academia, em R$11.
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Informações retiradas de Info Money