Um levantamento da startup imobiliária Loft, com base em 1,5 milhão de anúncios em plataformas digitais, revelou que os bairros nobres de São Paulo mantiveram em geral a estabilidade nos preços médios dos condomínios ao longo do ano. No entanto, algumas áreas apresentaram tanto aumentos como quedas significativas.
Os bairros como Jardim Paulista, Jardim América e Alto da Lapa se destacaram com as maiores altas nos custos condominiais, registrando aumentos de 3,44%, 2,93% e 2,69%, respectivamente. Em contrapartida, 12 bairros testemunharam reduções nos valores dos condomínios, incluindo regiões como Sumaré, Vila Nova Conceição e Paraíso.
André Zukerman, CEO da plataforma de leilão de imóveis Zuk, apontou que vários fatores influenciam nesses preços, sendo a localização um dos mais relevantes. Zukerman destacou a preferência crescente por apartamentos em detrimento de casas convencionais, enfatizando que cada bairro se torna atrativo por razões específicas, desde seu potencial econômico até questões de qualidade de vida, entretenimento e acesso oferecido pela região.
O gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi, ressaltou a importância do custo do condomínio na decisão de moradia, destacando que as regiões nobres da cidade tendem a ter taxas mais elevadas devido às altas expectativas dos moradores em relação aos serviços e manutenção das áreas comuns. Takahashi evidenciou a conexão direta entre o preço do condomínio e o alto padrão exigido nessas localidades.
Essas flutuações e a estabilidade geral dos custos condominiais refletem a complexidade e a diversidade dos fatores que influenciam o mercado imobiliário em São Paulo, destacando a importância da localização e dos serviços oferecidos para os moradores em busca de residências nas áreas mais nobres da cidade.
Média de preços
Segundo informações da Loft, o ranking de preços de condomínios fornece uma visão geral da região, mas representa uma média de preços. No entanto, dentro de um mesmo bairro, podem existir diferenças significativas nos valores das taxas condominiais. O tamanho do condomínio desempenha um papel crucial nessa variação: condomínios maiores tendem a ter taxas mais diluídas, enquanto condomínios menores oferecem mais privacidade aos moradores, mas costumam ter taxas mais elevadas.
A presença de comodidades como piscinas, mesmo que pouco utilizadas, pode adicionar, em média, R$245 à taxa de condomínio, enquanto academias contribuem com um acréscimo de R$11.
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Informações retiradas de Inteligência Financeira