Uma pesquisa realizada pelo GRI Club, em colaboração com a Brain, mostrou que empresários e gestores do mercado imobiliário estão confiantes com relação ao setor nos próximos meses.
A pesquisa contou com a participação de mais de 300 entrevistados, distribuídos entre sócios, diretores e gerentes de empresas com grande influência no mercado, compostas por uma média de 19 a 500 colaboradores.
Suas empresas tinham sede no Brasil, bem como em outras nações, como Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, América Central e Caribe, além da Colômbia.
Quais são as expectativas do setor e das empresas para os resultados do próximo ano?
O estudo revelou perspectivas diversas em relação ao mercado imobiliário em países latino-americanos. Chile, Peru e Colômbia são majoritariamente classificados como “Regular” e “Ruim”, enquanto Brasil, América Central, Caribe e México apresentam otimismo, categorizados como “Boa” e “Excelente”.
Na região da América Central e Caribe, resultados promissores são observados, com 32% classificando as perspectivas como “Excelente” e 47% como “Boa”. Isso se deve a fatores como a presença de atrações turísticas, investimentos estrangeiros e crescimento econômico notável.
O México se destaca com um alto nível de otimismo, com 7% classificando a situação como “Excelente” e uma expressiva maioria de 74% considerando-a “Boa”.
Há diferenças notáveis nas expectativas de desempenho das empresas na América Latina. Chile, Peru, Colômbia e Brasil demonstram otimismo, com a maioria antecipando um desempenho positivo nos próximos 12 meses. O México se destaca ainda mais, com 17% das empresas prevendo um desempenho excelente. A América Central e o Caribe superam essas expectativas, com 42% das empresas projetando um desempenho acima da média.
Quais são as maiores preocupações que podem impactar o crescimento da indústria?
Em um cenário internacional de expectativas diversas para o mercado imobiliário, Chile e Brasil se destacam como os únicos países registrando perspectivas negativas. De acordo com uma pesquisa recente, 7% dos respondentes no Chile e 2% no Brasil antecipam um desempenho desfavorável para as empresas do setor nos próximos 12 meses. Enquanto muitos países permanecem otimistas, essas cifras sugerem preocupações específicas nas economias chilena e brasileira em relação ao futuro do mercado imobiliário.
E no Brasil?
A maioria dos entrevistados mantém altas expectativas em relação à economia brasileira nos próximos 12 meses. Cerca de 54% acredita que a situação econômica do país vai melhorar em comparação com o ano anterior.
- Referente ao setor imobiliário, a confiança é ainda maior, com 66% dos entrevistados prevendo uma melhora nos próximos 12 meses em relação ao período anterior. Além disso
- Questionados sobre as melhores oportunidades de negócio, 58% acreditam que os imóveis residenciais podem oferecer maiores ganhos.
- 37% dos entrevistados identificaram o acesso limitado a crédito e financiamento como o principal obstáculo no cenário econômico atual. Enquanto os custos de produção são vistos como um problema para 25% dos participantes.
Para a maioria dos entrevistados, a taxa de juros elevada é considerada o fator mais crítico no momento atual, com 88% expressando essa preocupação. Quanto à taxa básica de juros, a grande maioria (94%) dos entrevistados acredita que ela permanecerá inalterada até o final de 2023.
No que diz respeito ao impacto dos aumentos nos custos gerais, como terrenos, materiais e mão de obra, sobre os preços de novos lançamentos no mercado imobiliário, 37% dos entrevistados preveem um aumento de 6 a 10%.
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Informações retiradas de BRAIN