Um estudo realizado pela Brain Inteligência Estratégica em colaboração com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) revelou que 77% das pessoas que adquiriram imóveis por meio do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) relataram uma melhora significativa na qualidade de vida. A pesquisa, conduzida em agosto, contou com 2.843 participantes, com uma média de idade de 36 anos. Entre os entrevistados, 57% concluíram o ensino médio, 35% possuem ensino superior, e 8% têm apenas o ensino fundamental.
Além disso, os resultados mostraram que, após a compra, 67% dos beneficiários experimentaram uma sensação de maior segurança em suas novas residências, enquanto 28% não perceberam diferenças e 5% relataram uma piora na sensação de segurança. A situação econômica também se mostrou favorável, com 65% dos entrevistados relatando melhora em suas condições financeiras, enquanto 33% não notaram mudanças e 2% sentiram uma piora.
Outros benefícios observados incluíram maior proximidade com escolas e serviços de saúde para 67% dos participantes, e 66% destacaram uma maior proximidade com comércio e serviços. No entanto, o acesso a meios de transporte público foi o indicador que apresentou menor evolução, com 54% das pessoas afirmando que tiveram acesso mais fácil, 40% não notaram diferenças e 6% relataram uma piora na situação.
Mais felizes
Participantes que se mudaram para unidades do MCMV relataram estar mais felizes em comparação com suas moradias anteriores. Além disso, 68% afirmaram que conseguiram melhorar a qualidade de vida de suas famílias após a mudança.
O programa passou por melhorias, incluindo um aumento no teto de valor das unidades, que agora podem custar até R$350 mil, e mais subsídios para famílias com renda mensal de até R$4.400, beneficiando um público mais amplo. No primeiro semestre, o programa habitacional registrou um impressionante aumento de 17,2% no lançamento de unidades residenciais em comparação com o ano anterior, de acordo com o indicador Abrainc-Fipe.
Enquanto isso, projetos de médio e alto padrão sofreram uma queda de 59,4%. As vendas de unidades do MCMV também tiveram um crescimento notável, com um aumento de 4,2%, mesmo quando as vendas de imóveis de médio e alto padrão cresceram apenas 22,8%. Esses números indicam que o programa não apenas melhora a qualidade de vida das famílias, mas também impulsiona o crescimento das atividades das incorporadoras imobiliárias.
Quer continuar atualizado sobre o mercado imobiliário? Então se inscreva na nossa Newsletter. Todas as terças e sextas, às 7:15, nós enviamos no seu e-mail as principais notícias do mercado Imobiliário. Vejo você lá!
Informações retiradas de Ana Luiza Tieghi à Valor Econômico