Segundo a Pesquisa de Locação Residencial conduzida pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, o valor do aluguel na cidade de São Paulo apresentou um aumento de 0,30% durante o mês de julho.
Esse incremento contribuiu para elevar o valor médio acumulado em 12 meses, compreendendo o período de agosto de 2022 a julho de 2023, para 11,78%. Esse índice supera o percentual do IGP-M da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que registrou uma variação negativa de 7,72% no mesmo intervalo de tempo.
A pesquisa também destacou variações nos diferentes tipos de imóveis. Em julho, unidades residenciais de três dormitórios lideraram o aumento, apresentando um crescimento de 0,45% no valor do aluguel. Na sequência, imóveis de um quarto tiveram uma variação de 0,30%, enquanto aqueles com dois dormitórios experimentaram um aumento mais moderado, com 0,25%.
No mês de julho, dados revelam padrões interessantes no mercado de aluguel de imóveis. O depósito de três meses de aluguel se destacou como a principal forma de garantia, sendo escolhido em 43,5% dos contratos. O fiador também manteve sua relevância, respondendo por 41% das garantias utilizadas. Outras opções, como seguro-fiança, ganharam espaço, abrangendo 14% dos proprietários, enquanto outras formas de garantias locatícias representaram 1,5% dos contratos.
Em relação à velocidade de locação, o Índice de Velocidade de Locação (IVL) revelou uma variação no período de ocupação dos imóveis. Casas e sobrados destacaram-se ao serem alugados de forma mais rápida, com um intervalo de 35 a 60 dias para assinatura do contrato. Por outro lado, apartamentos apresentaram um ritmo mais lento, variando entre 35 e 84 dias para a locação ser efetivada.
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Informações retiradas de Monitor Mercantil