O mercado imobiliário na região da Baixada Santista, em São Paulo, apresentou um cenário positivo no mês de junho, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).
O levantamento, realizado em 29 imobiliárias das cidades de Bertioga, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, Santos e São Vicente, revelou um aumento expressivo nas vendas e locações de casas e apartamentos em comparação ao mês anterior.
No período analisado, as vendas de imóveis registraram um crescimento de 41,95%, indicando um aumento significativo na demanda do mercado. Além disso, o volume de contratos de locação assinados também apresentou um aumento considerável, alcançando 30,18%.
Os apartamentos se destacaram como a opção mais procurada pelos compradores, representando uma parcela significativa de 84,8% do total de negócios realizados. Enquanto isso, as casas responderam por 15,2% das transações. No segmento de casas, a maioria das vendas ocorreu na faixa de valores de até R$250 mil, oferecendo 2 dormitórios e uma área útil variando entre 50 e 100 m².
A pesquisa revelou informações importantes sobre o mercado imobiliário no mês de junho. A distribuição geográfica das vendas mostrou que a região nobre foi responsável por 41,4% das propriedades vendidas, seguida pelas áreas centrais, com 27,6%, e a periferia, com 31%.
Em relação às modalidades de venda, 20,4% dos negócios foram fechados à vista, enquanto 16,3% foram parcelados pelos proprietários. A Caixa foi o principal agente financiador, com 42,9% das vendas financiadas por ela. Outros bancos financiaram 18,4% das transações, e 2,0% foram por meio de consórcios.
Mercado de locações
No mercado de locações, os apartamentos foram os imóveis mais procurados, representando 87,5% dos contratos assinados. As casas corresponderam a 12,5% das locações realizadas. A faixa de valor de aluguel preferida pelos inquilinos de casas na região foi de até R$3 mil com predominância de 3 dormitórios e área útil de até 200 m².
De acordo com uma pesquisa recente, o valor de aluguel preferido para apartamentos ficou na faixa de até R$2,5 mil. Os imóveis mais procurados possuíam até 2 dormitórios e área útil de até 100 m².
Quanto às localizações escolhidas pelos locatários, os resultados revelaram que 45,7% optaram por imóveis nas áreas nobres das cidades pesquisadas. Outros 28,4% escolheram os bairros periféricos, enquanto 25,9% preferiram imóveis no centro.
A pesquisa também investigou as razões pelas quais alguns inquilinos encerraram contratos de locação. Dos entrevistados, 30% mudaram-se para imóveis com aluguel mais barato, 10% não informaram o motivo da mudança e 60% optaram por imóveis com aluguel mais caro.
Vendas e locações no semestre
As vendas registraram um impressionante aumento de 121,80%, enquanto as locações apresentaram uma alta ainda mais expressiva, com um aumento de 135,52%. No que diz respeito às vendas, os meses de março e abril se destacaram, apresentando as maiores variações positivas.
Esses meses impulsionaram o crescimento acumulado, mostrando um cenário favorável para o setor. Por outro lado, fevereiro foi o mês com a maior queda, o que pode indicar uma oscilação sazonal.
No caso das locações, janeiro foi o único mês a registrar uma variação negativa. No entanto, os demais meses do semestre apresentaram variações positivas, sendo abril o mês com o destaque mais significativo. Esses resultados indicam que a demanda por casas e apartamentos com preços acessíveis tem impulsionado o mercado imobiliário na região.
De acordo com o Creci-SP, a retomada do mercado imobiliário na Baixada Santista é um sinal encorajador para investidores e compradores em potencial. O aumento nas vendas e locações sugere uma recuperação econômica e uma maior confiança dos consumidores no setor imobiliário.
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Informações retiradas de Costa Norte