Compradores, proprietários, investidores e corretores neste início de ano compartilham da mesma dúvida: o que os aguarda no mercado imobiliário de 2018. E não é para menos, afinal nos últimos anos as reviravoltas políticas e econômicas do país têm deixado um certo clima de insegurança no ar. No entanto, as nuvens começam a se dissipar e o que se vê, ainda que ao longe, é um belo horizonte azul, promessa de bons negócios. Veja por que o otimismo está tomando conta do mercado imobiliário de 2018 e comece a arregaçar as mangas para abraçar todas as oportunidades que estão por vir.
Mercado imobiliário de 2018: comprar para poupar
Ano de eleições, expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), economia mais estável. Estes são só principais fatores que têm levado os especialistas do setor a acreditar que o mercado imobiliário de 2018 comece a apresentar melhoras notáveis, com uma crescente valorização dos preços dos imóveis, que estavam colados.
A expectativa é que qualquer mexida nos financiamentos que beneficie o consumidor fará com que os valores decolem, já que há uma grande demanda reprimida – inclusive com a valorização acima da inflação. Por isso, a grande dica para compradores e investidores é encarar o metro quadrado como moeda, tirando o dinheiro da poupança e aplicando em imóveis. Ou seja: em vez de poupar para comprar imóvel, o negócio é comprar para poupar.
Diversificação de produtos é a chave para o mercado imobiliário 2018
Dentro dessa linha de raciocínio, os corretores de imóveis poderão contar com uma vasta gama de produtos. Por isso, o profissional que se ater apenas à venda dos imóveis, na realidade estará perdendo excelentes oportunidades de negócios.
A dica, aqui, é trabalhar também o investimento no metro quadrado, nos fundos de investimentos imobiliários (FII), letras hipotecárias e letras de crédito imobiliário (LCI), além dos lançamentos, alugueis e os diversos produtos que deverão surgir a reboque da retomada do crescimento no setor. O corretor deve ficar atento e procurar estudar essas opções.
Indicadores sólidos mostram retomada do crescimento no setor
Quem imagina que as boas novas para o mercado imobiliário de 2018 são apenas especulações, muito se engana. Aqui. Não tem bola de cristal: o otimismo é baseado na observação de variáveis que influenciam o setor de forma decisiva, apontando os cenários mais possíveis.
É o caso dos indicadores macroeconômicos, por exemplo, como o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) que, segundo o IBRE/FGV, acaba de retornar ao nível anterior ao início da crise política. Inclusive em relação aos empresariado da construção civil, que compreensivelmente tem o ICC mais baixo, já que representa um alto investimento de capital imobilizado por um longo período.
Por outro lado, a estimativa da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Acepip) é que o financiamento imobiliário com recursos da poupança tenha um crescimento da ordem de 15% no mercado imobiliário de 2018, revertendo a queda ocorrida em 2017.
A expectativa é que esses recursos sejam voltados principalmente para os empréstimos para aquisição moradias, já que a tendência é que o crédito voltado para a construção ainda fique lento por algum tempo.
Já a taxa Selic, que influencia diretamente as taxas de juros dos financiamentos, deve se manter em 7%, mostrando que o pior momento da crise financeira realmente ficou para trás. A redução da taxa anual de juros básicos incentiva o mercado imobiliário de 2018, aumentando o atrativo das aplicações na poupança e, automaticamente, ampliando os recursos do crédito imobiliário.
Hora de repensar estratégias
O cenário positivo, no entanto, não significa que corretores, imobiliárias e construtoras devem cruzar os braços à espera dos clientes. Muito pelo contrário, a hora é de repensar estratégias e montar um planejamento para a atração cada vez maior de compradores e investidores. É preciso saber utilizar as informações sobre o mercado imobiliário de 2018 para aumentar a confiança do consumidor.
O cenário econômico, por exemplo, já começou o ano com o pé direito. Com Selic a 7% e inflação fechada em 2017 a 3,23% (menor que a de 2016, que foi de 6,18%), o nível de endividamento das famílias é impactado positivamente, incentivando a retomada do consumo e a aquisição de imóveis, melhorando cada vez mais o cenário do mercado imobiliário de 2018.
E você, concorda com o otimismo dos especialistas? Quais suas expectativas para o mercado imobiliário de 2018? Compartilhe conosco suas ideias!