De acordo com um levantamento realizado pela Data Lello, os preços dos condomínios na cidade de São Paulo apresentaram um crescimento significativo. No primeiro quadrimestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2022, os condomínios com mais de 300 unidades foram os que tiveram o maior aumento, com uma média de 16%.
Os prédios com entre 150 e 300 unidades aparecem em seguida, com alta de 15%, seguidos pelos condomínios com entre 81 e 150 unidades, que registraram um aumento de 14%. Já os prédios com entre 31 e 80 unidades e os condomínios com menos de 30 unidades tiveram altas de 12% e 11%, respectivamente.
Angelica Arbex, diretora de Marketing da Lello Condomínios, atribui esse aumento de preços a um aumento nas despesas com salários e encargos, superando os principais índices de inflação do mercado.
Bairros com condomínios mais caros em SP
O bairro de São Paulo com o condomínio mais caro é Higienópolis, com preço médio de R$ 2.216 por mês. Vila Nova Conceição e Itaim Bibi aparecem em seguida, com preço médio de R$ 1.813 e R$ 1.714, respectivamente.
Inadimplência sob controle
Apesar da alta dos preços dos condomínios, o crescimento da inadimplência acima de 60 dias foi de 0,4 ponto percentual, chegando a 2,76%, segundo a Data Lello.
“A boa notícia é que a inadimplência média ainda permanece em níveis baixos e controlados, e isso é fundamental para manter o equilíbrio financeiro dos condomínios”, disse Arbex.
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Informações retiradas de Guilherme Guilherme à Exame