O residencial Bueno Brandão 257 foi lançado em 2022 e tornou-se o imóvel mais caro de São Paulo, com preços atingindo R$ 60 mil por m². Com 23 apartamentos de cinco suítes e 490 m², o valor do tíquete é de R$ 29,4 milhões. A Tegra é a responsável pelo empreendimento, enquanto a Lopes lidera as vendas.
O imóvel está localizado na Vila Nova Conceição e é considerado único e irreplicável devido à sua localização. Em 2021, o m² mais caro na região era de R$ 32,5 mil, demonstrando um aumento de 85% nos valores dos imóveis de luxo em um ano. No extremo oposto, o projeto mais barato custou R$ 156 mil, com uma média de R$ 4,7 mil por m², localizado em Guaianases, na zona leste da cidade, com 203 apartamentos de dois dormitórios e 33 m².
Entre as premiadas, a Tenda foi a empresa que lançou apartamentos de menor preço. No Viva Vila Prudente, com 628 unidades de dois dormitórios e 32 m², o valor sai por R$ 160 mil (ou R$ 5 mil po m²). “Ofertamos imóveis ao preço mais acessível do mercado”, declara a diretora da Tenda, Daniela Ferrari.
Por R$ 161 mil, o Vivaz Penha, com um dormitório e 25 m², é outro entre os mais baratos. Sai a R$ 6,5 mil por m². Incorporação, venda e construção são da Vivaz, marca de imóveis econômicos da Cyrela, a campeã entre as Incorporadoras e Construtoras do Top Imobiliário.
São Paulo: 25% dos lançamentos do Brasil
Em 2022, a cidade de São Paulo registrou o lançamento de aproximadamente 75 mil unidades residenciais, representando uma queda de 6 mil em relação ao ano anterior. No entanto, Reinaldo Fincatti, sócio diretor da Embraesp, destaca que esse resultado ainda é o segundo melhor da história do mercado imobiliário, ficando atrás apenas do recorde alcançado em 2021.
Os projetos paulistanos correspondem a 25% de todos os lançamentos realizados no Brasil no mesmo período, totalizando 295,4 mil apartamentos novos em todo o país. Esses dados foram divulgados pelo Indicador Nacional da Cbic, que analisa o mercado imobiliário residencial em mais de 200 cidades das cinco regiões brasileiras.
É importante ressaltar que a capital paulista é considerada o maior mercado imobiliário do país, com uma demanda significativa por habitação devido à sua posição como potência econômica. Rodrigo Luna, presidente do Secovi, afirma que São Paulo continua atraindo um forte interesse no setor imobiliário devido às oportunidades oferecidas pela cidade.
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Informações retiradas de Estadão