A alta do aluguel impulsionou o estudante David Silva, de 21 anos, a adotar um novo estilo de moradia, a moradia compartilhada. Após ganhar uma bolsa integral em uma faculdade em Santa Catarina, ele deixou São Paulo e começou morando sozinho em uma kitnet alugada.
No entanto, devido aos custos elevados e à distância da faculdade, ele decidiu dividir um apartamento de 90m² com outra pessoa. Com exceção da alimentação, todas as despesas são compartilhadas. O aluguel mensal do imóvel é de R$ 1,5 mil.
Em busca de economia e companhia, cada vez mais jovens estão optando por moradias compartilhadas. David, um estudante de 23 anos, relata que conheceu seu atual colega de apartamento pela internet, após ver um anúncio de procura por um apartamento na mesma cidade.
Decidiram dividir os custos da moradia, incluindo gás, internet, água, luz, material de limpeza e até mesmo a pizza do domingo. No entanto, a falta de privacidade é um desafio, e David menciona a importância de ter um quarto exclusivo para momentos de solidão e individualidade.
Yeda, uma jovem de 26 anos, teve uma experiência semelhante em Santa Catarina durante seus anos de estudo. Atualmente formada, ela agora mora sozinha em São Paulo, mas durante quatro anos compartilhou apartamento em Florianópolis.
Assim como David, Yeda destaca os benefícios econômicos da moradia compartilhada, mas também reconhece os momentos em que a falta de espaço pessoal se torna uma necessidade.
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Informações retiradas de Davi Valadares à Terra