De acordo com o Indicador de Confiança do Setor Imobiliário Residencial, elaborado pela Abrainc em parceria com a Deloitte, o mercado imobiliário no Brasil está em franca ascensão. No primeiro trimestre deste ano, o índice de preço dos imóveis registrou um aumento de 6,3% em relação ao último período de 2022.
O destaque fica por conta do segmento de unidades econômicas do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que apresentou um incremento de 7,6% nos preços. Já no segmento de médio e alto padrão, a alta foi de 4,3%.
O levantamento foi feito com 49 construtoras e incorporadoras.
As perspectivas para o mercado imobiliário residencial no Brasil continuam positivas, com previsões de aumento nos preços das unidades no segundo trimestre. Segundo uma pesquisa recente, as empresas do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) esperam uma alta ainda mais expressiva.
No entanto, o índice de vendas de imóveis residenciais registrou uma leve queda de 0,7% em relação ao final de 2022. Essa retração foi impulsionada pelo segmento de médio e alto padrão, que apresentou uma queda de 4,4%. Por outro lado, o setor econômico, composto pelas unidades do MCMV, registrou um crescimento de 2,8%.
De acordo com os dados de um recente estudo, o índice de vendas no setor imobiliário teve um leve aumento de 0,7% no primeiro trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, os resultados extremos foram observados em segmentos opostos, com um aumento expressivo de 21,3% nas vendas de imóveis econômicos, enquanto o setor de médio e alto padrão registrou uma queda significativa de 16%.
As expectativas para o segundo trimestre e os próximos 12 meses indicam um cenário de vendas maiores no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e estabilidade no segmento de médio e alto padrão. Uma das razões apontadas para essa tendência é o crescimento lento da economia, que tem impactado negativamente o setor imobiliário como um todo. Além disso, as condições pouco atrativas do financiamento imobiliário têm sido um fator que contribui para a estagnação nas vendas nesse segmento.
Segundo um recente levantamento, a demanda por imóveis apresentou pouca variação em relação ao final do ano passado. O índice de procura pelas unidades teve um crescimento geral de 1%, com um aumento significativo de 2,8% no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), enquanto o segmento de médio e alto padrão registrou uma queda de 1,1%.
Em comparação com o primeiro trimestre de 2022, a procura por imóveis se manteve estável, mantendo os mesmos 146,5 pontos. No entanto, observou-se um aumento expressivo de 22,6% na procura por imóveis econômicos, enquanto o segmento de médio e alto padrão enfrentou uma queda de 17,5% na procura.
Luiz França, presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), destacou que, de forma geral, os empresários do setor imobiliário indicam que o desempenho em 2023 deve ser similar ao dos anos anteriores. Essa perspectiva sugere que o mercado imobiliário enfrentará desafios semelhantes aos já vivenciados, com uma demanda estável e diferenças significativas entre os segmentos econômico e de médio e alto padrão.
Entre as empresas pesquisadas, 90% pretendem lançar empreendimentos em 3 a 12 meses, o que representa um recuo de 6 pontos percentuais ante o quarto trimestre e de 5 pontos sobre o início de 2022.
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Informações retiradas de Ana Luiza Tieghi à Valor Econômico