Os preços dos imóveis na China registraram um crescimento mais lento em abril em comparação com março, à medida que a demanda diminuiu após um forte primeiro trimestre, de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo governo.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Bureau Nacional de Estatísticas em 70 cidades de médio e grande porte, o preço de uma habitação nova aumentou em 62 cidades no mês passado, duas a menos do que em março. Além disso, o preço de imóveis usados subiu em apenas 36 cidades, bem abaixo das 57 cidades registradas em março.
Esses dados sugerem uma desaceleração no mercado imobiliário chinês, refletindo uma redução na demanda por propriedades após um período de crescimento vigoroso no primeiro trimestre. Ano a ano, o preço do imóvel novo aumentou em 22 cidades em comparação com 18 em março, e o do usado subiu em nove cidades, uma a mais do que em março.
O preço de residências recém-construídas nas principais cidades de primeira linha subiu 0,4% no mês passado em relação ao mês anterior, um aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao crescimento mês a mês de março.
Preços de imóveis em cidades menores de segunda e terceira linha na China apresentaram um avanço mais moderado em abril, com um aumento de 0,4% e 0,2%, respectivamente, em comparação com março. Esses números indicam uma queda de 0,2 ponto e 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior.
No entanto, algumas cidades, como Xangai, Hangzhou e Hefei, estão implementando medidas para estimular o mercado imobiliário desde o mês passado. Essas políticas habitacionais mais flexíveis devem ter um efeito positivo no curto prazo, ajudando os preços dos imóveis e o volume de transações a se recuperarem gradualmente. Essas perspectivas são apoiadas pelo Instituto de Pesquisa Beike.
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Informações retiradas de China2Brazil à Exame