O índice de fundos imobiliários (Ifix) abriu a semana em alta, dando continuidade ao viés positivo da semana anterior, quando interrompeu uma sequência de cinco recuos semanais seguidos. Por volta das 12h desta segunda-feira, o Ifix registrava alta de 0,39%, atingindo níveis que não eram vistos desde o início de março, com perspectivas de alcançar a marca dos 2.800 pontos. A tendência de alta é vista como uma boa notícia para investidores do setor imobiliário.
Entre os fundos imobiliários listados no Ifix, o Bluemacaw Renda (BLMR11) puxava a alta no horário acima, de 2,8%. Por outro lado, o REC Logística (RELG11) liderava as quedas, de 3% no horário acima, após cair mais de 5% e as cotas entrarem em leilão. O FII encerrou a semana passada com o segundo pior desempenho entre os listados no Ifix, com tombo de 12,5%.
Fundos imobiliários: O que são e por onde começar a investir?
Os fundos imobiliários (FIIs) são formados por grupos de investidores que compram cotas e investem em ativos imobiliários, como prédios, condomínios e shoppings, por exemplo. O capital investido é normalmente utilizado na construção desses imóveis, que são posteriormente colocados à venda ou para aluguel.
Os investidores podem lucrar com a distribuição de rendimentos pelo administrador do fundo, que é proporcional ao valor investido por cada um, ou com a valorização das cotas. Essa modalidade de investimento é uma opção interessante para quem busca diversificar a carteira e obter uma fonte de renda complementar.
O mercado de fundos imobiliários (FIIs) é dividido em dois principais grupos: os fundos de tijolo, que focam em investimentos em imóveis físicos, e os fundos de papel, que investem em ativos financeiros do mercado e cotas de outros fundos. Com os fundos de tijolo, o investidor recebe dinheiro por meio do lucro obtido com a renda de aluguel ou da venda dos imóveis, além de poder acompanhar a valorização dos mesmos.
Já nos fundos de papel, o investidor ganha com o pagamento de juros. Além desses grupos, há outras categorias de fundos, como fundos de fundos, de desenvolvimento imobiliário, shoppings, lajes corporativas, galpões, híbridos e recebíveis imobiliários (CRIs). Essa variedade de categorias permite ao investidor escolher a opção que mais se adequa ao seu perfil e objetivo de investimento.
Conheça o IFIX
O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) é composto por uma carteira teórica de ativos que indica o desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários negociados na B3. Esse índice é considerado um índice de retorno total, ou seja, leva em conta não apenas as variações nos preços dos ativos, mas também o impacto da distribuição de proventos pelas companhias. Assim, o IFIX é uma importante ferramenta para avaliar o desempenho dos fundos imobiliários e é utilizado como referência pelos investidores que buscam diversificar suas carteiras com esses ativos.
Por que investir em fundos imobiliários?
Os fundos imobiliários são uma opção interessante para investidores que desejam entrar no setor imobiliário, mas não têm tempo ou muito dinheiro para investir na administração de um imóvel. Além de ser menos burocrático do que comprar um imóvel, investir em FIIs permite investir em empreendimentos de maior porte por um preço mais acessível. Outras vantagens desse tipo de investimento são a isenção de imposto de renda e a distribuição regular de dividendos, que podem ser reinvestidos em novas cotas. Por isso, os fundos imobiliários se tornaram uma alternativa cada vez mais popular para diversificar a carteira de investimentos.
Como investir em fundos imobiliários?
Para começar a investir em fundos imobiliários, é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores para comprar e vender cotas.
A corretora servirá de ponte entre você e a Bolsa. Por isso, é fundamental fazer uma boa escolha, priorizando uma instituição que permite agilidade, eficiência e segurança nas aplicações.
Quais são os riscos de investir em fundos imobiliários?
Como todo investimento de renda variável, existem alguns riscos na hora de aplicar dinheiro. Os fundos imobiliários não são exceção.
Além dos riscos de mercado e liquidez, os FIIs estão suscetíveis a riscos de inadimplência, obra e vacância. Há também o risco físico do imóvel – ou seja, danos decorrentes de enchentes, incêndios, desabamentos e depredações.
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Informações retiradas do Money Times | Money Times